Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 11h53.
São Paulo - A bolsa brasileira operava em baixa nesta terça-feira, seguindo o pessimismo externo com a notícia de que ministros das Finanças da zona do euro mandaram de volta para mais negociações a oferta de reestruturação de dívida apresentada pelos credores da Grécia.
Às 12h38, o Ibovespa tinha queda de 0,85 por cento, a 61.855 pontos. O giro financeiro era de 1,41 bilhão de reais.
Nos mercados externos, o índice europeu FTSEurofirst perdia 0,94 por cento, enquanto o norte-americano Dow Jones caía 0,64 por cento. "Os mercados reagem às discussões na Europa sobre a renegociação da divida Grega, apesar de indicadores econômicos divulgados, na zona do euro, acima das expectativas de mercado", afirmou a equipe de pesquisas da Planner Corretora, em relatório. O analista Eduardo Dias, da Omar Camargo Corretora, afirmou que também há uma realização de lucros influenciando a bolsa.
"Ela já tinha subido bastante e está realizando. Mas também não é uma queda muito forte, é uma realização normal", disse. A Bovespa registrou alta nos seis últimos pregões.
Nesta sessão, entre as ações do índice, Petrobras se mantinha em campo positivo, após ter registrado ganhos de mais de 3 por cento na véspera, com o anúncio de que Maria das Graças Foster, atual diretora de Gás e Energia, foi indicada para assumir a presidência no lugar de José Sérgio Gabrielli. A preferencial da estatal, a mais negociada da bolsa, subia 0,48 por cento, a 25,25 reais, enquanto a ordinária tinha ganho de 0,40 por cento, a 27,41 reais.
A preferencial da Vale, segunda mais líquida do dia, tinha perda de 0,41 por cento, a 40,88 reais. Bancos e construtoras eram destaque de baixa. Itaú Unibanco tinha perda de 1,73 por cento, a 35,77 reais, e Banco do Brasil recuava 1,38 por cento, para 25,74 reais.
MRV Engenharua recuava 3,03 por cento, a 13,44 reais, apesar de os dados operacionais preliminares divulgados na véspera terem sido bem avaliados por analistas. A MRV encerrou 2011 com vendas contratadas de 4,32 bilhões de reais, crescimento de 15 por cento ante 2010 e ligeiramente acima do piso da estimativa anual que havia traçado.