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Bovespa perde vigor exibido mais cedo e opera em baixa

Bolsa abriu influenciada por notícias e com investidores tentando melhorar o desempenho de suas carteiras no fechamento do mês

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 13h23.

São Paulo - A bolsa brasileira operava em queda no início da tarde desta quarta-feira, após ter avançado 1 por cento mais cedo, influenciada pela mudança de humor de investidores nos mercados internacionais.

Às 12h57, o Ibovespa tinha desvalorização de 0,33 por cento, a 65.741 pontos. O giro financeiro da sessão era de 2,36 bilhões de reais. Os índices das bolsas de Nova York também reverteram a alta exibida no começo dos negócios e apresentavam desvalorização. O Dow Jones cedia 0,42 por cento, enquanto o Standard & Poor's 500 recuava 0,33 por cento.

A abertura da bolsa paulista foi influenciada positivamente por notícias externas. Também contribuía o fato de ser o último pregão de fevereiro, com gestores tentando melhorar o desempenho de suas carteiras no fechamento do mês.

Na Europa, bancos tomaram 530 bilhões de euros na segunda oferta de financiamentos de três anos do Banco Central Europeu (BCE), levemente acima das previsões, aumentando as esperanças de que, com mais crédito fluindo para empresas e governos, os custos dos empréstimos vão diminuir ainda mais.

Nos Estados Unidos, o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 3 por cento no quarto trimestre, segundo divulgou o Departamento de Comércio. Mas o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, esfriou os ânimos de investidores ao afirmar que a irregular recuperação da economia dos EUA precisa melhorar para diminuir rapidamente a inaceitável taxa de desemprego do país. Segundo ele, o mercado de trabalho norte-americano "está longe do normal". Na bolsa paulista, o setor imobiliário era o que mais influenciava na queda do Ibovespa.

A ação da Gafisa era a pior dentro da carteira teórica, com queda de 6,81 por cento, a 4,79 reais, após ter informado ao mercado que recusou proposta preliminar apresentada pela gestora GP Investimentos e pela Equity Internacional, do bilionário norte-americano Sam Zell, para aquisição de ativos. Outras incorporadoras e construtoras vinham em seguida: Rossi Residencial perdia 3,01 por cento, Brookfield recuava 2,56 por cento e MRV Engenharia exibia desvalorização de 2,45 por cento.

As blue chips Petrobras e Vale viam suas ações preferenciais perto do zero a zero, com a primeira exibindo oscilação positiva de 0,21 por cento e a segunda de 0,07 por cento. Entre as altas, os destaques eram as ações preferenciais da Telemar Norte Leste, do Grupo Oi, com alta de 1,95 por cento, a 42,85 reais, e as ordinárias da MMX, que subiam 2,09 por cento, para 9,79 reais. (Por

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