Exame Logo

Ibovespa opera em queda, pressionado por Vale e OGX

Papéis da OGX desabam 7.3%, a R$ 6,07 após notícia de mudança na diretoria da companhia do Grupo EBX, do bilionário Eike Batista

Empresas de Eike no radar: se as ações da OGX fecharem nesse patamar, terão a maior queda desde o fim de junho (Gabriel Rinaldi/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 18h48.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa recuava nesta quarta-feira e operava abaixo do suporte de 57.600 pontos, pressionado pela queda das ações da mineradora Vale e da petroleira OGX.

Temores de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não dê sinais concretos sobre o lançamento de possíveis medidas de estímulo monetário também pesavam no mercado. Estes temores cresceram após o governo divulgar dados melhores do que o esperado para o PIB do país.

Às 13h23, o Ibovespa caía 1.96 por cento, a 57.258 pontos. A perda do nível de suporte forçava investidores que haviam apostado na alta da bolsa a desmontarem posições compradas.

Na mínima até o momento, o índice chegou a recuar 2,3 por cento, a 57.060 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,5 bilhões de reais.

As ações da OGX desabavam 7.3 por cento, a 6,07 reais após notícia de mudança na diretoria da companhia do Grupo EBX, do bilionário Eike Batista.

"Essas mudanças geram insegurança adicional no mercado, em uma empresa que está só começando suas atividades", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, no Rio de Janeiro.

Se as ações da OGX fecharem nesse patamar, terão a maior queda desde o fim de junho, quando a companhia decepcionou o mercado ao divulgar dados de produção muito abaixo das expectativas.

As ações preferenciais da Vale caíam 3.9 por cento, a 32,06 reais, pressionadas por uma contínua baixa nos preços do minério de ferro. O minério com 62 por cento de teor de ferro era cotado no menor patamar desde novembro de 2009, diante das preocupações com a demanda da China.

Em sentido oposto, a ação da construtora e incorporadora PDG Realty conseguia sustentar valorização de 3,9 por cento, a 3,74 reais, por expectativas de capitalização da companhia pela Vinci Partners e mudança da presidência.


No exterior, os mercados continuavam no aguardo do discurso do presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Ben Bernanke participa de um simpósio de bancos centrais em Jackson Hole (Wyoming), na sexta-feira, e investidores estão atentos a sinais de uma nova rodada de estímulo monetário no país.

Alguns investidores reduziriam as apostas em novas medidas de estímulo depois que o governo dos Estados Unidos anunciou uma revisão do PIB norte-americano do segundo semestre, de 1,5 por cento para 1,7 por cento.

Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones operava praticamente estável, com fraco volume de negócios. Já o principal índice europeu de ações fechou em queda de 0,24 por cento.

Veja também

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa recuava nesta quarta-feira e operava abaixo do suporte de 57.600 pontos, pressionado pela queda das ações da mineradora Vale e da petroleira OGX.

Temores de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não dê sinais concretos sobre o lançamento de possíveis medidas de estímulo monetário também pesavam no mercado. Estes temores cresceram após o governo divulgar dados melhores do que o esperado para o PIB do país.

Às 13h23, o Ibovespa caía 1.96 por cento, a 57.258 pontos. A perda do nível de suporte forçava investidores que haviam apostado na alta da bolsa a desmontarem posições compradas.

Na mínima até o momento, o índice chegou a recuar 2,3 por cento, a 57.060 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,5 bilhões de reais.

As ações da OGX desabavam 7.3 por cento, a 6,07 reais após notícia de mudança na diretoria da companhia do Grupo EBX, do bilionário Eike Batista.

"Essas mudanças geram insegurança adicional no mercado, em uma empresa que está só começando suas atividades", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, no Rio de Janeiro.

Se as ações da OGX fecharem nesse patamar, terão a maior queda desde o fim de junho, quando a companhia decepcionou o mercado ao divulgar dados de produção muito abaixo das expectativas.

As ações preferenciais da Vale caíam 3.9 por cento, a 32,06 reais, pressionadas por uma contínua baixa nos preços do minério de ferro. O minério com 62 por cento de teor de ferro era cotado no menor patamar desde novembro de 2009, diante das preocupações com a demanda da China.

Em sentido oposto, a ação da construtora e incorporadora PDG Realty conseguia sustentar valorização de 3,9 por cento, a 3,74 reais, por expectativas de capitalização da companhia pela Vinci Partners e mudança da presidência.


No exterior, os mercados continuavam no aguardo do discurso do presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Ben Bernanke participa de um simpósio de bancos centrais em Jackson Hole (Wyoming), na sexta-feira, e investidores estão atentos a sinais de uma nova rodada de estímulo monetário no país.

Alguns investidores reduziriam as apostas em novas medidas de estímulo depois que o governo dos Estados Unidos anunciou uma revisão do PIB norte-americano do segundo semestre, de 1,5 por cento para 1,7 por cento.

Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones operava praticamente estável, com fraco volume de negócios. Já o principal índice europeu de ações fechou em queda de 0,24 por cento.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústria do petróleoMineraçãoOGpar (ex-OGX)OGXP3PetróleoSiderúrgicasVale

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame