Índice opera em alta com bancos e setor de telecomunicações
Às 11h28, o Ibovespa ganhava 0,3 por cento, amparado nas ações de bancos e de telecomunicações
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2015 às 10h50.
São Paulo - A Bovespa operava em ligeira alta nesta segunda-feira, com o mercado focado em notícias e resultados corporativos enquanto perdura a apreensão sobre questões políticas e fiscais domésticas, com a expectativa de anúncio nesta semana de déficit primário para este ano.
Às 11h28, o Ibovespa ganhava 0,3 por cento, amparado nas ações de bancos e de telecomunicações . O giro financeiro do pregão era de 558 milhões de reais.
Em um pregão de agenda macroeconômica suave, o índice tinha comportamento contido. "O índice trabalha entre 47.500 e 48.500 pontos e não vai oscilar muito mais que isso na ausência de notícias", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.
O mercado aguarda o anúncio de déficit primário para este ano pelo governo federal, que ficou para esta semana, após a arrecadação em setembro ficar abaixo das expectativas, obrigando novo cálculo do rombo.
Também nesta semana o Federal Reserve, banco central norte-americano, realiza reunião de dois dias, em meio a apostas de que não elevará a taxa de juros dos Estados Unidos na quarta-feira.
A leitura do mercado de que os bancos centrais dos EUA e da zona do euro estão mais expansionistas impulsionou mercados emergentes e a Bovespa na semana passada.
Destaques
Oi disparava quase 16 por cento, catapultada pela notícia de que o grupo de investidores russos Letter One, liderado por Mikhail Fridman, enviou à empresa proposta para fazer aporte de até 4 bilhões de dólares na companhia.
O investimento, porém, está condicionado a uma consolidação da empresa brasileira de telecomunicações com a TIM Participações . As ações da TIM subiam 2,5 por cento no mesmo instante, apesar da empresa ter dito que não está em negociações com a Letter One e a Oi.
Telefônica Brasil pegava carona no embalo do setor e ganhava 3 por cento.
Kroton tinha leve recuo de 0,8 por cento após a empresa de educação anunciar nesta segunda-feira acordo para venda da Uniasselvi por até 1,105 bilhão de reais para um grupo de gestores de fundos que incluem a Vinci Capital.
A venda havia sido definida como condição para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovasse a compra da Anhanguera.
Vale perdia 1,3 por cento, reagindo ao noticiário sobre China, maior destino de suas exportações. O premiê Li Keqiang disse que a China nunca afirmou que a economia precisa crescer exatamente 7 por cento este ano.
O comentário foi feito antes de uma importante reunião que vai ocorrer nesta semana e determinará as metas econômicas e sociais para os próximos cinco anos.
Klabin tinha baixa de 0,7 por cento em suas units após resultado dentro do esperado no terceiro trimestre, com prejuízo líquido de 1,341 bilhão de reais, impactado por efeitos cambiais na dívida em moeda estrangeira.
A Suzano Papel e Celulose, que ainda não divulgou resultados, caía 2 por cento após os números da rival, que também mostraram estabilidade no volume de vendas de papel no período.
Petrobras subia 0,5 por cento, apesar da baixa do petróleo e após o Conselho de Administração da petroleira aprovar a venda de 49 por cento da subsidiária Gaspetro para a Mitsui Gás e Energia do Brasil por 1,9 bilhão de reais.
Diretoria executiva da petrolífera também busca um parceiro estratégico para a subsidiária BR Distribuidora.
São Paulo - A Bovespa operava em ligeira alta nesta segunda-feira, com o mercado focado em notícias e resultados corporativos enquanto perdura a apreensão sobre questões políticas e fiscais domésticas, com a expectativa de anúncio nesta semana de déficit primário para este ano.
Às 11h28, o Ibovespa ganhava 0,3 por cento, amparado nas ações de bancos e de telecomunicações . O giro financeiro do pregão era de 558 milhões de reais.
Em um pregão de agenda macroeconômica suave, o índice tinha comportamento contido. "O índice trabalha entre 47.500 e 48.500 pontos e não vai oscilar muito mais que isso na ausência de notícias", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.
O mercado aguarda o anúncio de déficit primário para este ano pelo governo federal, que ficou para esta semana, após a arrecadação em setembro ficar abaixo das expectativas, obrigando novo cálculo do rombo.
Também nesta semana o Federal Reserve, banco central norte-americano, realiza reunião de dois dias, em meio a apostas de que não elevará a taxa de juros dos Estados Unidos na quarta-feira.
A leitura do mercado de que os bancos centrais dos EUA e da zona do euro estão mais expansionistas impulsionou mercados emergentes e a Bovespa na semana passada.
Destaques
Oi disparava quase 16 por cento, catapultada pela notícia de que o grupo de investidores russos Letter One, liderado por Mikhail Fridman, enviou à empresa proposta para fazer aporte de até 4 bilhões de dólares na companhia.
O investimento, porém, está condicionado a uma consolidação da empresa brasileira de telecomunicações com a TIM Participações . As ações da TIM subiam 2,5 por cento no mesmo instante, apesar da empresa ter dito que não está em negociações com a Letter One e a Oi.
Telefônica Brasil pegava carona no embalo do setor e ganhava 3 por cento.
Kroton tinha leve recuo de 0,8 por cento após a empresa de educação anunciar nesta segunda-feira acordo para venda da Uniasselvi por até 1,105 bilhão de reais para um grupo de gestores de fundos que incluem a Vinci Capital.
A venda havia sido definida como condição para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovasse a compra da Anhanguera.
Vale perdia 1,3 por cento, reagindo ao noticiário sobre China, maior destino de suas exportações. O premiê Li Keqiang disse que a China nunca afirmou que a economia precisa crescer exatamente 7 por cento este ano.
O comentário foi feito antes de uma importante reunião que vai ocorrer nesta semana e determinará as metas econômicas e sociais para os próximos cinco anos.
Klabin tinha baixa de 0,7 por cento em suas units após resultado dentro do esperado no terceiro trimestre, com prejuízo líquido de 1,341 bilhão de reais, impactado por efeitos cambiais na dívida em moeda estrangeira.
A Suzano Papel e Celulose, que ainda não divulgou resultados, caía 2 por cento após os números da rival, que também mostraram estabilidade no volume de vendas de papel no período.
Petrobras subia 0,5 por cento, apesar da baixa do petróleo e após o Conselho de Administração da petroleira aprovar a venda de 49 por cento da subsidiária Gaspetro para a Mitsui Gás e Energia do Brasil por 1,9 bilhão de reais.
Diretoria executiva da petrolífera também busca um parceiro estratégico para a subsidiária BR Distribuidora.