Exame Logo

Ibovespa cai pressionado por OGX e cenário externo

O Ibovespa recuou 1,02 por cento, a 52.566 pontos, segundo dados preliminares

Sede da Bovespa, em São Paulo (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 17h55.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira, pressionado pelo novo tombo da OGX e pelo clima de aversão ao risco nos mercados externos.

O Ibovespa recuou 0,86 por cento, a 52.652 pontos, após desacelerar o ritmo de queda nos ajustes finais do pregão. Na mínima, o índice chegou a cair 1,58 por cento, a 52.271 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,8 bilhões de reais.

"As expectativas em relação ao que pode ser decidido na cúpula da União Europeia estão se desfazendo. Para piorar, internamente também temos eventos negativos, como OGX, e estimativas de piores resultados corporativos neste trimestre", disse o sócio da Principal Capital Management, Marcello Paixão.

Os líderes da zona do euro começaram nesta quinta-feira um encontro de dois dias para discutir maior união fiscal, financeira e política no bloco. Mas o mercado já se preparava para mais uma reunião sem grandes avanços no combate à crise da dívida.

Investidores também mostravam cautela com a situação dos bancos globais, segundo operadores, repercutindo a notícia do New York Times de que as perdas do JPMorgan com derivativos de crédito poderiam chegar a 9 bilhões de dólares, muito mais do que o estimado inicialmente.

Em Wall Street, o Dow Jones fechou em queda de 0,2 por cento. Mais cedo, o principal índice de ações europeias registrou baixa de 0,5 por cento.


Na bolsa paulista, as empresas do grupo 'X', do bilionário Eike Batista, mais uma vez lideraram as perdas do índice, com OGX desabando 19,2 por cento, a 5,05 reais, seguida por MMX, que caiu 17,0 por cento, a 5,00 reais, e por LLX, com queda de 8,07 por cento, a 2,05 reais.

Nos dois últimos pregões, a ação da OGX derreteu quase 40 por cento, após a empresa de petróleo e gás divulgar na noite de terça-feira dados de produção muito abaixo do esperado pelo mercado, levando analistas a questionar as bases do programa de crescimento das empresas do grupo.

"O mercado se decepcionou (com OGX) e tem investidor grande que não quer mais ficar na empresa de jeito nenhum, o que leva a ainda mais ajustes no papel. Mas a ação deve encontrar um patamar mínimo de acomodação", afirmou Paixão.

Ainda entre as blue chips, a preferencial da Vale fechou em queda de 1,31 por cento, a 38,33 reais. Já a da Petrobras teve alta de 0,34 por cento, a 17,70 reais.

Dentre as principais altas do índice, Lojas Americanas subiu 2,55 por cento, a 12,45 reais. Cemig ganhou 2,42 por cento, a 37,73 reais.

Veja também

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira, pressionado pelo novo tombo da OGX e pelo clima de aversão ao risco nos mercados externos.

O Ibovespa recuou 0,86 por cento, a 52.652 pontos, após desacelerar o ritmo de queda nos ajustes finais do pregão. Na mínima, o índice chegou a cair 1,58 por cento, a 52.271 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,8 bilhões de reais.

"As expectativas em relação ao que pode ser decidido na cúpula da União Europeia estão se desfazendo. Para piorar, internamente também temos eventos negativos, como OGX, e estimativas de piores resultados corporativos neste trimestre", disse o sócio da Principal Capital Management, Marcello Paixão.

Os líderes da zona do euro começaram nesta quinta-feira um encontro de dois dias para discutir maior união fiscal, financeira e política no bloco. Mas o mercado já se preparava para mais uma reunião sem grandes avanços no combate à crise da dívida.

Investidores também mostravam cautela com a situação dos bancos globais, segundo operadores, repercutindo a notícia do New York Times de que as perdas do JPMorgan com derivativos de crédito poderiam chegar a 9 bilhões de dólares, muito mais do que o estimado inicialmente.

Em Wall Street, o Dow Jones fechou em queda de 0,2 por cento. Mais cedo, o principal índice de ações europeias registrou baixa de 0,5 por cento.


Na bolsa paulista, as empresas do grupo 'X', do bilionário Eike Batista, mais uma vez lideraram as perdas do índice, com OGX desabando 19,2 por cento, a 5,05 reais, seguida por MMX, que caiu 17,0 por cento, a 5,00 reais, e por LLX, com queda de 8,07 por cento, a 2,05 reais.

Nos dois últimos pregões, a ação da OGX derreteu quase 40 por cento, após a empresa de petróleo e gás divulgar na noite de terça-feira dados de produção muito abaixo do esperado pelo mercado, levando analistas a questionar as bases do programa de crescimento das empresas do grupo.

"O mercado se decepcionou (com OGX) e tem investidor grande que não quer mais ficar na empresa de jeito nenhum, o que leva a ainda mais ajustes no papel. Mas a ação deve encontrar um patamar mínimo de acomodação", afirmou Paixão.

Ainda entre as blue chips, a preferencial da Vale fechou em queda de 1,31 por cento, a 38,33 reais. Já a da Petrobras teve alta de 0,34 por cento, a 17,70 reais.

Dentre as principais altas do índice, Lojas Americanas subiu 2,55 por cento, a 12,45 reais. Cemig ganhou 2,42 por cento, a 37,73 reais.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame