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Bovespa busca recuperação em pregão instável

Na bolsa paulista, a preferencial da Petrobras subia 1,85%, cotada a R$ 18,74, enquanto a da Vale tinha alta de 0,26%, a R$ 39,08

Pregão da Bovespa (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

Pregão da Bovespa (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 11h39.

São Paulo - O principal índice de ações da Bovespa operava em alta nesta quarta-feira, em um pregão instável, com o tombo da véspera abrindo espaço para correção técnica na bolsa, enquanto temores sobre a economia global traziam cautela aos mercados.

Às 11h22, o Ibovespa tinha alta de 0,53 por cento, a 53.991 pontos. Na máxima intradia, o índice marcou alta de 0,8 por cento, enquanto na mínima a queda foi de 0,57 por cento. O giro financeiro era de 1,3 bilhão de reais.

"A queda de ontem foi até um pouco exagerada, mas o fato é que o cenário ainda é pessimista, com temor sobre desaceleração nos Estados Unidos e China, além da Europa e do próprio Brasil", disse o operador Luiz Roberto Monteiro, da corretora Renascença.

Na véspera, o Ibovespa caiu 3,05 por cento.

"A bolsa está esboçando recuperação hoje, mas ainda é cedo para saber se isso vai se confirmar. O mercado está esperando a divulgação da ata do Fed (banco central dos Estados Unidos), à procura de sinais de que eles possam adotar novos estímulos, mas não acredito que saia muita coisa desse documento." Em Wall Street, o Dow Jones recuava 0,21 por cento, enquanto o principal índice de ações europeias tinha queda de 0,02 por cento.

Na bolsa paulista, a preferencial da Petrobras subia 1,85 por cento, a 18,74 reais, enquanto a da Vale tinha alta de 0,26 por cento, a 39,08 reais. OGX avançava 1,51 por cento, a 6,04 reais.

Embraer era destaque de baixa do índice, com queda de 4,45 por cento, a 12,23 reais, após a fabricante de aviões ter divulgado na véspera que sua carteira de pedidos, um indicativo da receita futura, caiu em junho ao menor nível em seis anos.

No Brasil, a expectativa fica por conta da divulgação da nova taxa Selic na noite desta quarta-feira, com o mercado esperando que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncie redução de 0,50 ponto percentual no juro.

Já o dado de vendas no varejo brasileiro, divulgado pela manhã, surpreendeu o mercado ao mostrar queda de 0,8 por cento em maio frente a abril, maior recuo desde novembro de 2008.

Analistas ouvidos pela Reuters previam que as vendas cresceriam 0,6 por cento nesta comparação.

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