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Bovespa avança acompanhando melhora no cenário externo

Às 10:54, horário de Brasília, o Ibovespa subia 1,99 por cento, a 38.691 pontos. O volume financeiro somava 370 milhões de reais

Ribeirão Shopping, da Multiplan: empresa reportou na véspera alta anual de 4,1 por cento nas vendas de lojistas (.)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 10h27.

São Paulo - O tom positivo prevalecia na Bovespa na manhã desta terça-feira, na esteira da melhora do ambiente financeiro internacional, em meio à repercussão de números de atividade da China que corroboravam expectativa de novos estímulos no país asiático.

Às 10:54, horário de Brasília, o Ibovespa subia 1,99 por cento, a 38.691 pontos. O volume financeiro somava 370 milhões de reais.

Na véspera, o índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 1,64 por cento, a 37.937 pontos, mínima desde 9 de março de 2009.

O noticiário corporativo doméstico também ocupava o foco, com resultados operacionais do quarto trimestre de companhias como Multiplan.

Na China, dados mostraram que a economia cresceu em 2015 no ritmo mais fraco em 25 anos, enquanto a produção industrial e o varejo tiveram desempenho abaixo do esperado, alimentando esperanças de que Pequim adotará mais estímulos.

Números do governo chinês, contudo, apontaram para um recorde no consumo do petróleo naquele país, amparando a recuperação dos preços da commodity, embora as cotações seguissem abaixo dos 30 dólares o barril.

Destaques

- VALE tinha as ações ordinárias saltando 7,2 por cento e as preferenciais em alta de 6,33 por cento, recuperando-se de mínimas de fechamento desde julho de 2004 atingidas na véspera, em meio a expectativas sobre novas medidas para estimular a economia chinesa.

O pano de fundo dos papéis também contava com alta dos preços do minério de ferro à vista na China e proposta de acordo com governo para recuperar o Rio Doce após o rompimento de barragem de mineração em Mariana (MG) da Samarco.

- CSN avançava 4 por cento, em nova sessão de ganhos do setor siderúrgico, com dados sobre a indústria de aço também no radar.

- PETROBRAS mostrava os papéis ordinários subindo 3,81 por cento e os preferenciais com ganho de 3,13 por cento, embora ainda abaixo de 5 reais, acompanhando o forte avanço dos preços do petróleo, com o barril de Brent em alta de quase 4 por cento.

Investidores também monitoram o noticiário ligado ao plano de desinvestimento da companhia.

- OI ganhava 5,69 por cento, em meio a reportagem do jornal Valor Econômico afirmando que operadora de telecomunicações definiu que Santander e Barclays serão os outros dois bancos que trabalharão no processo de tentativa de fusão com a TIM, ao lado do BTG Pactual.

Segundo o jornal, a Oi terá 1 bilhão de dólares à disposição com esse movimento.

Consultada pela Reuters, a operadora não se pronunciou de imediato.

- CCR ganhava 3,69 por cento. A empresa de concessões de infraestrutura informou na noite da segunda-feira que recebeu proposta pela sua fatia de 34,2372 por cento na Sociedade de Tecnologias de Pagamento, que opera o serviço de pedágios Sem Parar, e que está analisando uma oportunidade de alienação de sua participação acionária na companhia.

- MULTIPLAN valorizava-se 1,76 por cento, após reportar na véspera alta anual de 4,1 por cento nas vendas de lojistas nos seus shopping centers no quarto trimestre, totalizando 4,2 bilhões de reais.

- CIA HERING abriu em alta, mas logo reverteu o movimento e caía 2,98 por cento, uma das poucas quedas do Ibovespa, em meio à repercussão dos números operacionais do quarto trimestre que mostraram queda nas vendas.

- BTG PACTUAL, que não está no Ibovespa, tinha acréscimo de 1,65 por cento, após divulgar mais cedo nesta terça-feira seu resultado não auditado do quarto trimestre, quando teve lucro líquido de 1,23 bilhão de reais, avanço de 45 por cento sobre o mesmo período do ano anterior.

Texto atualizado às 11h26.

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São Paulo - O tom positivo prevalecia na Bovespa na manhã desta terça-feira, na esteira da melhora do ambiente financeiro internacional, em meio à repercussão de números de atividade da China que corroboravam expectativa de novos estímulos no país asiático.

Às 10:54, horário de Brasília, o Ibovespa subia 1,99 por cento, a 38.691 pontos. O volume financeiro somava 370 milhões de reais.

Na véspera, o índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 1,64 por cento, a 37.937 pontos, mínima desde 9 de março de 2009.

O noticiário corporativo doméstico também ocupava o foco, com resultados operacionais do quarto trimestre de companhias como Multiplan.

Na China, dados mostraram que a economia cresceu em 2015 no ritmo mais fraco em 25 anos, enquanto a produção industrial e o varejo tiveram desempenho abaixo do esperado, alimentando esperanças de que Pequim adotará mais estímulos.

Números do governo chinês, contudo, apontaram para um recorde no consumo do petróleo naquele país, amparando a recuperação dos preços da commodity, embora as cotações seguissem abaixo dos 30 dólares o barril.

Destaques

- VALE tinha as ações ordinárias saltando 7,2 por cento e as preferenciais em alta de 6,33 por cento, recuperando-se de mínimas de fechamento desde julho de 2004 atingidas na véspera, em meio a expectativas sobre novas medidas para estimular a economia chinesa.

O pano de fundo dos papéis também contava com alta dos preços do minério de ferro à vista na China e proposta de acordo com governo para recuperar o Rio Doce após o rompimento de barragem de mineração em Mariana (MG) da Samarco.

- CSN avançava 4 por cento, em nova sessão de ganhos do setor siderúrgico, com dados sobre a indústria de aço também no radar.

- PETROBRAS mostrava os papéis ordinários subindo 3,81 por cento e os preferenciais com ganho de 3,13 por cento, embora ainda abaixo de 5 reais, acompanhando o forte avanço dos preços do petróleo, com o barril de Brent em alta de quase 4 por cento.

Investidores também monitoram o noticiário ligado ao plano de desinvestimento da companhia.

- OI ganhava 5,69 por cento, em meio a reportagem do jornal Valor Econômico afirmando que operadora de telecomunicações definiu que Santander e Barclays serão os outros dois bancos que trabalharão no processo de tentativa de fusão com a TIM, ao lado do BTG Pactual.

Segundo o jornal, a Oi terá 1 bilhão de dólares à disposição com esse movimento.

Consultada pela Reuters, a operadora não se pronunciou de imediato.

- CCR ganhava 3,69 por cento. A empresa de concessões de infraestrutura informou na noite da segunda-feira que recebeu proposta pela sua fatia de 34,2372 por cento na Sociedade de Tecnologias de Pagamento, que opera o serviço de pedágios Sem Parar, e que está analisando uma oportunidade de alienação de sua participação acionária na companhia.

- MULTIPLAN valorizava-se 1,76 por cento, após reportar na véspera alta anual de 4,1 por cento nas vendas de lojistas nos seus shopping centers no quarto trimestre, totalizando 4,2 bilhões de reais.

- CIA HERING abriu em alta, mas logo reverteu o movimento e caía 2,98 por cento, uma das poucas quedas do Ibovespa, em meio à repercussão dos números operacionais do quarto trimestre que mostraram queda nas vendas.

- BTG PACTUAL, que não está no Ibovespa, tinha acréscimo de 1,65 por cento, após divulgar mais cedo nesta terça-feira seu resultado não auditado do quarto trimestre, quando teve lucro líquido de 1,23 bilhão de reais, avanço de 45 por cento sobre o mesmo período do ano anterior.

Texto atualizado às 11h26.

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