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Indicadores dos EUA e China derrubam bolsas europeias

O índice Stoxx Europe 600 encerrou o pregão em queda de 1,34%, a 318,21 pontos


	Bolsa de Londres: o índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, encerrou o pregão em baixa de 0,69%, a 6.465,66 pontos
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsa de Londres: o índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, encerrou o pregão em baixa de 0,69%, a 6.465,66 pontos (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 15h36.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em queda e encerraram o pregão no nível mais baixo em seis semanas, com os mercados refletindo os fracos resultados de indicadores da China e dos Estados Unidos, que podem sugerir uma desaceleração do crescimento econômico global. O índice Stoxx Europe 600 encerrou o pregão em queda de 1,34%, a 318,21 pontos.

Na madrugada de sábado, 1º, a Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês) informou que o índice dos gerentes de compras industrial (PMI, na sigla em inglês) oficial da China caiu para 50,5 em janeiro, de 51,0 em dezembro.

O resultado ficou em linha com a mediana da previsão dos economias consultados pelo Wall Street Journal. "O PMI continuou em queda em janeiro, apontando para uma modesta fraqueza no crescimento econômico", afirmou o analista da CFLP Zhang Liqun.

Na zona do euro, por outro lado, os PMIs industriais vieram positivos, com avanço geral no bloco e também na Alemanha, Espanha e França. A exceção foi a Itália, cujo indicador mostrou ligeira queda em janeiro.

Além disso, fora da área que utiliza o euro, o Reino Unido também surpreendeu negativamente com uma queda no PMI em janeiro, embora o dado tenha mostrado expansão pelo décimo mês seguido.

O movimento de queda nas bolsas europeias foi acentuado no início da tarde, com a divulgação do índice de atividade do setor de manufatura dos Estados Unidos em janeiro, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). O índice caiu para 51,3 em janeiro, de 56,5 em dezembro. A previsão de economistas consultados pela Dow Jones Newswires era de recuo bem menor, para 56,0.

O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, encerrou o pregão em baixa de 0,69%, a 6.465,66 pontos. A queda foi pressionada pelo recuo de 3,97% das ações do Lloyds Banking. O banco informou nesta segunda-feira, 3, que espera retomar o pagamento de dividendos somente no segundo semestre, frustrando parte do mercado.


Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 1,39%, fechando a 4.107,75 pontos. Entre as principais quedas, destaca-se a da seguradora AXA (-3,95%), motivada por comentários negativos de analistas.

O índice DAX de Frankfurt caiu 1,29%, a 9.186,52 pontos. As perdas foram puxadas pelas ações do Commerzbank (-2,8%) e da Deutsche Telekom (-2,7%). Houve ainda a influência do recuo dos papéis da Lufthansa (-2,5%), após a companhia aérea criticar em um comunicado a proposta de união da Etihad Airways e Alitalia.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, encerrou com a maior perda do pregão, de 2,60%, na mínima de 18.907,16 pontos. Entre as principais quedas, as ações da Fiat encerraram com -3,52%.

O índice IBEX-35 da Bolsa de Madri encerrou em baixa de 1,96%, a 9.725,40 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, recuou 1,40%, a 6.602,99 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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