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Ibovespa sobe pelo 3º pregão seguido, de olho no Fed

Declarações de autoridades do Fed, o banco central dos EUA, aliviaram preocupações de que a instituição começará a reduzir seu programa de estímulo


	O Ibovespa subiu 1,01 %, a 56.265 pontos, marcando a terceira alta consecutiva. O giro financeiro do pregão foi de 6,81 bilhões de reais
 (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

O Ibovespa subiu 1,01 %, a 56.265 pontos, marcando a terceira alta consecutiva. O giro financeiro do pregão foi de 6,81 bilhões de reais (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 18h29.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa fechou no maior patamar em duas semanas nesta terça-feira, após declarações de autoridades do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, aliviaram preocupações de que a instituição começará a reduzir seu programa de estímulo.

O Ibovespa subiu 1,01 %, a 56.265 pontos, marcando a terceira alta consecutiva. O giro financeiro do pregão foi de 6,81 bilhões de reais.

Após uma manhã instável, os mercados se firmaram no campo positivo após declarações de membros de peso do Federal Reserve na tarde desta terça-feira.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, e o chefe do Fed de St. Louis, James Bullard, esfriaram as apostas de que o BC norte-americano começará em breve a reduzir seu programa de compra de ativos. Na quarta-feira, as atenções se voltam para o discurso do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, e para a ata da última reunião de política monetária da instituição.

"Isso pode ser decisivo para os mercados", disse o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora, no Rio de Janeiro. O rali recente das ações globais foi sustentado, em boa parte, pela expectativa de que os principais bancos centrais continuarão a estimular a recuperação da atividade global.

"O Ibovespa está muito atrasado em relação às bolsas globais, então é natural vermos certa recomposição de preços, principalmente em blue chips", disse Lemos.

Para o analista Marcel Kussaba, da Quantitas Asset Management, a percepção mais positiva sobre empresas ligadas a commodities pode favorecer uma leve recuperação do mercado.

"Vemos o Ibovespa no fim do ano não muito diferente do que está agora, mas com um viés positivo, porque a revisão de lucro para as grandes empresas parou de piorar", disse Kussaba, citando nomes como Petrobras e Vale.

Nesta sessão, os setores de construção e siderurgia foram as principais contribuições positivas para o Ibovespa. As blue chips Vale, OGX e Petrobras também encerraram o dia no campo positivo, após mostrarem instabilidade durante o pregão.

Embraer avançou 2,06 % após anúncio de acordo para venda de 40 jatos regionais modelo 175 para a norte-americana SkyWest, numa encomenda de cerca de 1,7 bilhão de dólares.

Na ponta negativa, o destaque foi o tombo da petrolífera HRT . O papel, que não faz parte do Ibovespa, afundou 13,11 %, após o fracasso de sua primeira rodada de perfurações deste ano.

Atualizada às 18h26

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