Mercados

Ibovespa sobe mais de 2% com esperança por Europa

O Ibovespa subiu 2,08 por cento, a 55.031 pontos, após registrar forte volatilidade, chegando a cair 1,34 por cento na mínima do dia

Entre as ações do Ibovespa, o destaque de alta ficou com as preferenciais da Telemar, do grupo Oi (Marcelo Correa/EXAME)

Entre as ações do Ibovespa, o destaque de alta ficou com as preferenciais da Telemar, do grupo Oi (Marcelo Correa/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 18h14.

São Paulo - A Bovespa encerrou a terça-feira em forte alta, seguindo o movimento dos mercados norte-americanos, em meio ao otimismo por uma solução mais abrangente para a crise de dívida da zona do euro.

O Ibovespa subiu 2,08 por cento, a 55.031 pontos, após registrar forte volatilidade, chegando a cair 1,34 por cento na mínima do dia. O giro financeiro da sessão foi de 6,1 bilhões de reais.

Os principais índices das bolsas de Nova York subiram após o jornal britânico The Guardian afirmar que a França e Alemanha concordaram em aumentar o fundo de resgate da zona do euro para 2 trilhões de euros, como parte do plano para resolver a crise de dívida soberana da região.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones subiu 1,58 por cento, enquanto o Standard & Poor's avançou 2,04 por cento.

"O que movimentou (os mercados) foi o setor bancário norte-americano que se recuperou", afirmou o economista André Perfeito, da Gradual. Segundo ele, os resultados do terceiro trimestre de alguns bancos também influenciaram positivamente as ações, apesar dos números do Goldman Sachs.

Embora o Goldman Sachs tenha apresentado dados ruins, o Bank of America anunciou lucro líquido de 6,2 bilhões de dólares, no terceiro trimestre, acima das expectativas de analistas.


Sobre a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que motivou quedas pela manhã, o economista ressaltou que o crescimento continua em um patamar relevante, o que fez com que essa "má notícia" não prevalecesse.

Entre as ações do Ibovespa, o destaque de alta ficou com as preferenciais da Telemar, do grupo Oi, que deram um salto de 9,7 por cento, a 42,06 reais.

Investidores permaneceram mais otimistas com a reestruturação acionária da companhia, que vai diminuir o número de papéis listados em bolsa, e proporcionará maiores ganhos de sinergia à operadora.

Entre os papéis de maior peso no índice, o preferencial da Vale subiu 0,15 por cento, a 38,80 reais.

O presidente-executivo da mineradora, Murilo Ferreira, informou nesta terça que a empresa poderá aceitar novas formas de comercialização da commodity com seus principais clientes, buscando se adaptar às mudanças no mercado em meio à crise global.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasIbovespaMercado financeiroservicos-financeiros

Mais de Mercados

Megafusão de Honda e Nissan: um 'casamento' de conveniência sob intensa pressão

Bolsas de NY vivem pregão pressionado e Ibovespa cai; dólar volta aos R$ 6,19

Embraer assina contrato para vender 2 unidades do C-390 Millennium para cliente não revelado

Crise das emendas, IPCA-15 e dados de emprego: o que move o mercado