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Ibovespa sobe com expectativa por resultado da Petrobras

O principal índice da Bovespa subiu quase 1%, apoiada no setor financeiro e papéis da Petrobras

Logo da Petrobras visto em frente prédio da companhia em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

Logo da Petrobras visto em frente prédio da companhia em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 17h47.

SÃO PAULO - O principal índice da Bovespa subiu quase 1 por cento nesta sexta-feira, apoiada no setor financeiro e nos papéis da Petrobras, com o mercado na expectativa pelo balanço trimestral da petroleira após o encerramento do pregão.

O Ibovespa fechou em alta de 1,04 por cento, a 57.248 pontos, e com ganho semanal de 0,17 por cento. Neste pregão, o giro financeiro foi de 6,34 bilhões de reais.

Operadores apontaram que a antecipação de investidores ao vencimento de opções sobre ações na segunda-feira contribuiu para fazer a Petrobras inverter perdas registradas pela manhã e fechar em alta, além da expectativa pelo balanço.

Além do otimismo com a estatal, investidores reagiram a dados fracos da produção industrial dos Estados Unidos em abril, que deram força à percepção de que o Federal Reserve deve demorar para elevar os juros na maior economia do mundo.

Diversos papéis reagiram a divulgações da temporada de balanços, como Cyrela e BM&FBovespa, Qualicorp e CCR.

DESTAQUES PETROBRAS: as ações preferenciais fecharam em alta de 1,2 por cento e as ordinárias ganharam 1,6 por cento. O mercado comentou sobre possível reajuste no preço da gasolina. O analista do Citi Pedro Medeiros escreveu que a chance da Petrobras elevar o preço do combustível no curto prazo aumentou e o anúncio pode estar na divulgação do balanço do primeiro trimestre.

FIBRIA: as ações da produtora de celulose caíram 1,5 por cento, após seu Conselho aprovar construir nova linha de produção em Três Lagoas (MS), com investimento estimado em 7,7 bilhões de reais. O BTG Pactual disse que o projeto terá custo de produção atraente para a Fibria e que a alavancagem deve seguir em nível confortável. O presidente da empresa, Marcelo Castelli, afirmou que o investimento não vai impedir a companhia de continuar atenta a oportunidades de consolidação em um mercado que considera ainda muito fragmentado.

CYRELA: o papel da incorporadora respondeu aos números trimestrais da empresa, com valorização de 4,5 por cento. Analistas destacaram a boa geração de caixa obtida de janeiro a março, atingindo 403 milhões de reais, 152,8 por cento maior na comparação ano a ano.

BM&FBOVESPA: a ação da BM&FBovespa ganhou 2,2 por cento. A empresa teve alta de 9,2 por cento do lucro no primeiro trimestre sobre mesmo período de 2014. Analistas do UBS destacaram que o lucro ficou acima das expectativas. COPEL: a empresa paranaense de energia elétrica subiu 3,8 por cento, após divulgar que teve queda de 19 por cento do lucro na comparação anual e recuo de 2,8 por cento do Ebitda. Analistas do Citi afirmaram que tanto o lucro quanto o Ebitda ficaram acima da estimativa média do mercado, embora o Ebitda tenha vindo em linha com suas próprias previsões.

CCR: a concessionária de infraestrutura teve baixa de 1,8 por cento, após queda de 42 por cento no lucro do primeiro trimestre, que somou 198,9 milhões de reais, abaixo da previsão do mercado. Em teleconferência, executiva da companhia disse que o nível de alavancagem deve continuar subindo devido à concentração de investimentos em 2015.

OUTROS DESTAQUES: Também na positiva do índice, ficaram entre as maiores altas Marcopolo, com alta de 7,4 por cento, Gol, com ganho de 5,2 por cento, e MRV, com valorização de 5,2 por cento.

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