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Ibovespa sobe com commodities e sequência do impeachment

O principal índice da Bovespa avançava nos primeiros negócios desta terça-feira


	Operadores na Bovespa: às 10h07, o Ibovespa subia 1,09%, a 50.712 pontos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Operadores na Bovespa: às 10h07, o Ibovespa subia 1,09%, a 50.712 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 11h38.

São Paulo - O principal índice da Bovespa avançava nesta terça-feira, em meio a nova alta de preços de commodities no exterior e após a comissão especial do impeachment aprovar o parecer favorável à abertura do processo contra a presidente Dilma Rousseff.

Às 10:40, o Ibovespa subia 1,54%, a 50.937 pontos, com apenas duas ações no vermelho, das 61 que compõem o índice.

O volume financeiro era de 842 milhões de reais.

O resultado da comissão especial formada na Câmara dos Deputados na segunda-feira foi mais um passo na direção do impeachment de Dilma, com o placar de 38 a 27 votos, um resultado em linha com expectativas no mercado.

De acordo com profissionais de renda variável, o foco está voltado agora para a sessão no plenário da Câmara que discutirá o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma, com chance de a votação ocorrer no fim de semana.

"O cenário político interno se complicando para o governo vai deixando mais cristalino o cenário de impeachment", disse a Lerosa Investimentos, em relatório a clientes.

A equipe da corretora pondera que "o jogo não está ganho", mas destaca que o placar começa a ficar mais favorável à oposição com a tendência de saída de partidos da base de sustentação do governo.

Nova fase da Lava Jato também estava no radar, com a prisão do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) por suspeita de agir para evitar a convocação de empreiteiros por CPIs da Petrobras para depor em troca de pagamentos a partidos políticos.

No exterior, o avanço de commodities corroborava a trajetória positiva no pregão brasileiro, com destaque para os papéis de mineradoras e de siderurgia.

Destaques 

VALE mostrava as preferenciais em alta de 3,44% e as ações ON com ganho de 4,3%, conforme os preços do minério de ferro à vista na China voltaram a subir com força, impulsionados por novo avanço de nas cotações do aço.

CSN avançava 6,02%, em meio a ganhos no setor siderúrgico como um todo, também reagindo ao movimento de preços do aço na China.

PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 2,38%, na esteira de expectativas relacionadas ao cenário político e do avanço dos preços do petróleo .

BRADESCO e ITAÚ UNIBANCO subiam 1,68 e 1,41%, respectivamente, endossando a trajetória positiva do pregão dado o peso relevante que ambos têm no Ibovespa, com BANCO DO BRASIL valorizando-se 1,02%.

SABESP ganhava 1,42%, amparada em anúncio da empresa de saneamento do Estado de São Paulo que irá reajustar em 8,4478% as tarifas a partir de 12 de maio.

EMBRAER subia 1,28%, conforme o dólar avançava ante o real e após a fabricante de aviões assinar pedido firme com a Horizon Air para 30 jatos E175 que voarão pela Alaska Airlines.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR operava estável, perdendo o fôlego em relação à abertura, em meio à repercussão das vendas do primeiro trimestre do grupo varejista. VIA VAREJO , que não está no Ibovespa, avançava 2,17%.

CETIP cedia 0,31%, entre as poucas quedas do Ibovespa, conforme agentes financeiros seguem analisando o anúncio de fusão da central depositária de títulos privados com a operadora da bolsa BM&FBovespa.

 Matéria atualizada às 11h38

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