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Íbovespa perde força com queda de BB antes de balanço

O Ibovespa mostrava fraqueza enquanto o mercado aguarda a sessão no plenário que vota a admissibilidade do impeachment contra a presidente Dilma

Bovespa: às 16:12, o Ibovespa caía 0,28 por cento, a 52.922 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 16h22.

São Paulo - O principal índice da Bovespa mostrava fraqueza na tarde desta quarta-feira, com papéis do Banco do Brasil pressionando na ponta negativa antes da divulgação do balanço do banco estatal na quinta-feira.

A alta das ações da Petrobras também perdia fôlego, apesar do avanço do petróleo, em sessão marcada pela expectativa de afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff.

Balanços do primeiro trimestre divulgados entre o final da terça-feira e o começo desta sessão também repercutiam nos negócios, enquanto o cenário exterior não mostrava uma tendência única, com fragilidade nas bolsas e alta de commodities .

Às 16:12, o Ibovespa caía 0,28 por cento, a 52.922 pontos. Mais cedo, no melhor momento da sessão, o Ibovespa encostou em 54 mil pontos.

O volume financeiro somava 8,15 bilhões de reais, inflado por oferta pública voluntária de compra das ações (OPA) da BR Properties, que movimentou quase 2 bilhões de reais.

A sessão no plenário do Senado para votar a admissibilidade do impeachment contra a presidente, que teve início nesta manhã, está prevista para acabar tarde da noite e tem resultado conhecido, levando ao afastamento temporário de Dilma do cargo por até 180 dias.

O foco está voltado principalmente para as definições de um governo Michel Temer, particularmente do lado econômico, com investidores atentos a ações que coloquem o país de volta à trajetória de crescimento.

Para a equipe da Verde Asset Management, a bolsa reflete um exagero de otimismo em relação ao novo governo, conforme relatório de gestão relativo a abril do Fundo Verde FIC FIM. No acumulado do ano, o Ibovespa acumula alta de mais de 20 por cento.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL caía 3,5 por cento, em destaque na ponta negativa do Ibovespa, diante da cautela antes do resultado trimestral que será divulgado na quinta-feira, movimento que também ocorreu na semana passada com ITAÚ UNIBANCO . A apreensão está ligada particularmente a dados de provisão.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR perdia 5,62 por cento, pressionado por dados considerados fracos sobre o primeiro trimestre, quando registrou prejuízo líquido atribuível a controladores de 59 milhões de reais. [nL2N1880G7 - CSN recuava 3,63 por cento, tendo no radar reportagem da agência Bloomberg de que os acionistas controladores da USIMINAS Nippon Steel e Techint concordaram em anular uma decisão que permitiu à rival CSN nomear dois membros para o Conselho de Administração da siderúrgica mineira.

- BRF caía 3,25 por cento, também pesando no Ibovespa em razão de relevante fatia que detém na composição do índice, após forte alta na véspera.

- PETROBRAS via a alta das ações preferenciais reduzir para 0,29 por cento, apesar da firmeza do petróleo , em meio a ajustes após fortes ganhos na véspera, com os papéis também influenciados por perspectivas políticas.

- VALE também perdia o fôlego e mostrava as ordinárias em alta de 1,58 por cento e as preferenciais com ganho de 0,23 por cento, em sessão com alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.

- CYRELA BRAZIL REALTY subia 4,17 por cento, apesar de resultado trimestral considerado fraco por analistas, que destacaram a queima de caixa nos primeiros três meses do ano.

- CCR avançava 1,79 por cento, após resultado trimestral que mostrou lucro líquido de 247,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 24,4 por cento ante mesma etapa de 2015.

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em (Edição de Raquel Stenzel)

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São Paulo - O principal índice da Bovespa mostrava fraqueza na tarde desta quarta-feira, com papéis do Banco do Brasil pressionando na ponta negativa antes da divulgação do balanço do banco estatal na quinta-feira.

A alta das ações da Petrobras também perdia fôlego, apesar do avanço do petróleo, em sessão marcada pela expectativa de afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff.

Balanços do primeiro trimestre divulgados entre o final da terça-feira e o começo desta sessão também repercutiam nos negócios, enquanto o cenário exterior não mostrava uma tendência única, com fragilidade nas bolsas e alta de commodities .

Às 16:12, o Ibovespa caía 0,28 por cento, a 52.922 pontos. Mais cedo, no melhor momento da sessão, o Ibovespa encostou em 54 mil pontos.

O volume financeiro somava 8,15 bilhões de reais, inflado por oferta pública voluntária de compra das ações (OPA) da BR Properties, que movimentou quase 2 bilhões de reais.

A sessão no plenário do Senado para votar a admissibilidade do impeachment contra a presidente, que teve início nesta manhã, está prevista para acabar tarde da noite e tem resultado conhecido, levando ao afastamento temporário de Dilma do cargo por até 180 dias.

O foco está voltado principalmente para as definições de um governo Michel Temer, particularmente do lado econômico, com investidores atentos a ações que coloquem o país de volta à trajetória de crescimento.

Para a equipe da Verde Asset Management, a bolsa reflete um exagero de otimismo em relação ao novo governo, conforme relatório de gestão relativo a abril do Fundo Verde FIC FIM. No acumulado do ano, o Ibovespa acumula alta de mais de 20 por cento.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL caía 3,5 por cento, em destaque na ponta negativa do Ibovespa, diante da cautela antes do resultado trimestral que será divulgado na quinta-feira, movimento que também ocorreu na semana passada com ITAÚ UNIBANCO . A apreensão está ligada particularmente a dados de provisão.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR perdia 5,62 por cento, pressionado por dados considerados fracos sobre o primeiro trimestre, quando registrou prejuízo líquido atribuível a controladores de 59 milhões de reais. [nL2N1880G7 - CSN recuava 3,63 por cento, tendo no radar reportagem da agência Bloomberg de que os acionistas controladores da USIMINAS Nippon Steel e Techint concordaram em anular uma decisão que permitiu à rival CSN nomear dois membros para o Conselho de Administração da siderúrgica mineira.

- BRF caía 3,25 por cento, também pesando no Ibovespa em razão de relevante fatia que detém na composição do índice, após forte alta na véspera.

- PETROBRAS via a alta das ações preferenciais reduzir para 0,29 por cento, apesar da firmeza do petróleo , em meio a ajustes após fortes ganhos na véspera, com os papéis também influenciados por perspectivas políticas.

- VALE também perdia o fôlego e mostrava as ordinárias em alta de 1,58 por cento e as preferenciais com ganho de 0,23 por cento, em sessão com alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.

- CYRELA BRAZIL REALTY subia 4,17 por cento, apesar de resultado trimestral considerado fraco por analistas, que destacaram a queima de caixa nos primeiros três meses do ano.

- CCR avançava 1,79 por cento, após resultado trimestral que mostrou lucro líquido de 247,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 24,4 por cento ante mesma etapa de 2015.

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em (Edição de Raquel Stenzel)

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