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Ibovespa no alto; Derrota da Gerdau…

Maior patamar em um ano O Ibovespa fechou o dia em alta pela sexta vez consecutiva e passou dos 54.600 pontos. O índice subiu 0,6% e chegou ao maior patamar desde maio de 2015. Entre os motivos da alta está a divulgação de um relatório do banco central americano, o Federal Reserve, que mostra uma […]

INDÚSTRIA:  / Germano Lüders

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 18h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h49.

Maior patamar em um ano

O Ibovespa fechou o dia em alta pela sexta vez consecutiva e passou dos 54.600 pontos. O índice subiu 0,6% e chegou ao maior patamar desde maio de 2015. Entre os motivos da alta está a divulgação de um relatório do banco central americano, o Federal Reserve, que mostra uma desaceleração nas vendas do varejo dos Estados Unidos, apesar da expansão da economia. O movimento afasta a expectativa de que o país eleve os juros. Entre os destaques de alta, as ações da companhia de alimentos JBS e as da telefônica TIM subiram acima dos 4%.

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Derrota bilionária na Gerdau

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais decidiu, nesta quarta-feira, contra a siderúrgica Gerdau em quatro casos que tratam de questionamentos tributários. O valor dos casos passa dos 4 bilhões de reais e o advogado da siderúrgica disse que a companhia vai recorrer. Apesar disso, as ações preferenciais da empresa terminaram o dia com alta de 4,3%. Segundo analistas do banco JP Morgan, em nota enviada a clientes, boa parte da derrota da empresa “já estava precificada” pelo mercado.

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Parceria na Smiles

As ações da companhia de milhagem Smiles subiram 2,8% nesta quarta-feira após o anúncio de uma parceria com a empresa americana de reservas de hotéis RocketMiles. O acordo permitirá aos clientes da Smiles, controlada pela companhia aérea Gol, acumular e resgatar milhas com diárias de hotéis credenciados na RocketMiles, que tem cerca de 400.000 estabelecimentos pelo mundo. O anúncio acontece um dia após sua concorrente Multiplus, administrada pela companhia aérea Latam, fechar parceria similar com a Expedia, também especializada em reservas de hotéis.

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BC sem swap

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, que um de seus objetivos é reduzir o estoque de contratos de swaps cambiais do atual patamar – cerca de 60 bilhões de dólares – para zero. Os contratos equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro e foram utilizados pelo BC, durante a gestão de Alexandre Tombini, para diminuir a pressão sobre a alta da moeda. Goldfajn defende que o Brasil conte mais com as reservas internacionais de 370 bilhões de dólares para oferecer confiança aos mercados. Por falar em dólar, a moeda caiu 0,71% nesta quarta-feira e fechou o dia a 3,27 reais.

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CSN não está em guerra

Em mais um dos capítulos da briga entre os sócios da siderúrgica Usiminas, os advogados de sua acionista e concorrente CSN realizaram uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira. Eles reforçaram que não estão em guerra comercial com a empresa mineira. “A CSN não ampliou sua participação em mercados da Usiminas, não há uma guerra comercial. A competição hoje é com a China, e não entre as empresas brasileiras”, disse o diretor de relações institucionais da CSN, Luiz Paulo Barreto. Eles também acusaram as acionistas controladoras da Usiminas, Nippon e Ternium, de derrubar propositalmente o valor das ações da siderúrgica para facilitar uma posterior divisão da companhia.

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A primeira queda

O número de consumidores inadimplentes apresentou, em maio, a primeira queda desde dezembro de 2014, segundo pesquisa da consultoria Serasa Experian. A quantidade de pessoas com dívidas atrasadas caiu 2,1% em comparação com abril, totalizando 59,4 milhões. Segundo os economistas da Serasa, esse movimento revela o esforço dos consumidores em renegociar dívidas e sair da inadimplência.

 

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