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Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2010 às 12h26.
São Paulo - A bolsa brasileira opera em queda de 2,25% nesta quinta-feira (20), com o Ibovespa, principal índice nacional, chegando a 58.305 pontos após meia hora de pregão. Até o final da manhã, a mínima do dia chegou a 57.633 pontos. Caso o mercado continue em baixa até o fechamento, será o sexto dia de negócios no vermelho, e a menor pontuação do índice desde setembro de 2009.
No novo dia de tensão, as maiores baixas são da Brasil Ecodiesel (ECOD3), com desvalorização de 6,02%, MMX Mineração e Metálicos (MMXM3), com 4,78% de queda, LLX Transporte e Logística (LLXL3), que recuou 4,95%, a OGX Petróleo (OGXP3), com queda de 3,8% e a Bradespar (BRAP4), com queda de 3,79%.
Os humores continuam instáveis nas bolsas mundiais. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, operava em baixa de 2,56% por volta das 10h30. Na Inglaterra, a bolsa de Londres, apesar de ter aberto em alta, recuava 1,75% no índice FTSE. O índice mais importante da bolsa da França, o Paris CAC, desvalorizou-se em 2,62%. Na bolsa da Alemanha, seu principal índice, o DAX 30, atingiu 2,07% negativos.
Os investidores repercutem mal a permanência do cenário frágil na Europa, com a decisão da Alemanha ontem à tarde de proibir operações a descoberto nos grandes bancos nacionais, para controlar a especulação na zona do euro. Nos Estados Unidos, o pessimismo aumentou com a divulgação hoje do aumento dos novos pedidos de auxílio-desemprego. O número chegou a 471 mil para o mês de maio, em direção contrária às expectativas, que apontavam apenas 439 mil pedidos.