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Ibovespa fecha em queda após casos de coronavírus dispararem

Mudança de método de contagem adicionou 14,8 mil novos casos de infecção

Bolsa: Ibovespa recua 0,87% e fecha em 115.662,40 pontos (Bruno Rocha/Fotoarena)

Bolsa: Ibovespa recua 0,87% e fecha em 115.662,40 pontos (Bruno Rocha/Fotoarena)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 13 de fevereiro de 2020 às 18h38.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2020 às 19h19.

São Paulo - O coronavírus voltou ao foco do mercado financeiro, após a China mudar o método de contagem de infectados, adicionando 14.840 novos casos e mais 242 mortes. Com isso, o número de infectados passou para 60,4 mil e o de mortos pela doença, para 1.370. O rápido crescimento em curto espaço assustou o mercado e as principais bolsas do mundo fecharam em queda. 

“É um choque de realidade, mas, não devem mudar o método de novo” afirmou Pablo Spyer, diretor de operações da Mirae Asset.

No Brasil, o Ibovespa recuou 0,87% no pregão desta quinta-feira (13) e fechou em 115.662,40 pontos. Com maior peso no índice, os papéis da Vale e da Petrobras recuaram cerca de 2% e fizeram a maior pressão para a queda.

O dia também foi negativo para os bancos. Na véspera, o Banco do Brasil reportou que seu lucro líquido cresceu 41% em 2019. Mesmo assim, as ações da instituição financeira não engataram e fecharam em queda de 1,55%. As ações do Itaú, Bradesco e Santander recuaram 1,32%, 2,18% e 1,94%, respectivamente.

Por outro lado, a maior alta do Ibovespa ficou com os papéis da Usiminas, que subiram 4,97%. Parte dessa alta reflete a confiança com o resultado do quarto trimestre da empresa, que será divulgado antes do pregão desta sexta (14). 

Outra ação impactada pelo balanço financeiro foi a da Suzano. No último trimestre de 2019, o lucro líquido da empresa caiu 61%, mas isso não tirou o apetite do mercado pelos papéis. Nesta quinta, os papéis da companhia subiram 3,25%. Apesar da diminuição do faturamento, a diminuição dos estoques de celulose foi um dos pontos que mais agradaram os investidores.

Em 2019, o segmento sofreu com a queda de 29% do preço médio do produto. Para a equipe de research do BTG, a empresa entregou bons resultados, apesar das “duras condições de mercado”.  

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