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Ibovespa fecha em alta com commodities e JCP

O índice fechou em alta de quase 2%, em meio ao avanço de commodities e percepção de menor risco de extinção dos Juros sobre Capital Próprio

Bovespa: o Ibovespa subiu 2,01%, a 53.876 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 19h51.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta de 2 por cento nesta quarta-feira, em meio ao avanço dos preços de commodities, que impulsionou os ganhos da Vale , e percepção de menor risco de o governo extinguir os Juros sobre Capital Próprio (JPC) das empresas.

A Petrobras, que chegou a avançar mais de 3 por cento na primeira parte do pregão, acompanhando o avanço do petróleo no mercado internacional, perdeu fôlego na parte da tarde, após reportagem da Reuters indicando que plano de negócios da estatal dificilmente será aprovado neste mês.

O Ibovespa subiu 2,01 por cento, a 53.876 pontos.

O volume financeiro somou 7,6 bilhões de reais, e ficou pela primeira vez no mês acima da média do ano, de 6,9 bilhões de reais. Wall Street também teve uma sessão de fortes ganhos, o que endossou o viés positivo no pregão local, com o S&P 500 quebrando série de três pregões de baixa e avançando 1,2 por cento, após uma reportagem da agência Bloomberg sobre a Alemanha estar considerando ajudar a Grécia.

A bolsa paulista ainda se beneficiou do fato da empresa de índices financeiros MSCI ter adiado a decisão sobre a inclusão das chamadas ações do tipo A da China em seu índice de mercados emergentes, que se confirmada tende a reduzir a fatia brasileira no índice.

"Isso postergou o risco de uma saída de recursos da bolsa", disse o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management.

DESTAQUES

=VALE terminou com alta de mais de 6 por cento nos papéis ordinários, enquanto os preferenciais subiram quase 5 por cento, após o minério de ferro à vista na China superar 65 dólares, equiparando-se ao preço de meados de fevereiro. A declaração do presidente-executivo da companhia, Murilo Ferreira, de que a China deverá reduzir sua produção de minério com alta concentração de ferro em 2015 reforçou os ganhos, assim como também repercutiu notícia da Reuters de que a mineradora está em negociações com vários investidores para vender seu projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina.

=ITAÚ UNIBANCO, BRADESCO e BANCO DO BRASIL fecharam em alta ao redor de 3 por cento, em meio à percepção de agentes de que diminuiu a probabilidade do governo extinguir o mecanismo de Juros sobre Capital Próprio (JCP) para ajudar a incrementar a arrecadação. Os estrategistas do Bank of America Merrill Lynch citaram em nota a clientes um estudo do governo federal que aponta para um ganho potencial de arrecadação de 5,84 bilhões de reais por ano com o fim do JCP, bem inferior ao especulado anteriormente, de 11 bilhões a 14 bilhões de reais.

=CIELO avançou quase 6 por cento, após o JPMorgan elevar a recomendação para a empresa a "overweight" e preço-alvo para 50 reais, citando controle de custos mais rígido da companhia de meios de pagamento eletrônicos, receitas de pré-pagamentos maiores do que o esperado e um "atraente retorno" de 25 por cento.

=ESTÁCIO fechou em alta de 5,91 por cento, em meio às últimas notícias relacionadas ao programa de financiamento ao ensino Fies e operações no mercado de aluguel de ações. Em nota a clientes, a equipe do Brasil Plural destacou que deve ter um impacto significativo, se confirmada, a abertura de 100 mil novas vagas do Fies, conforme noticiou o jornal Valor Econômico, e que vê como positivo fortes indícios de que o financiamento parcial da mensalidade vire uma prática comum.

=PETROBRAS perdeu o fôlego na parte da tarde, com as preferenciais fechando em alta de apenas 0,62 por cento, após um diretor da estatal afirmar à Reuters ser "muito difícil" que o Plano de Negócios da companhia seja avaliado no fim deste mês. Pela manhã, o papel subiu 3,6 por cento na máxima do dia.

Texto atualizado às 19h51

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A Petrobras, que chegou a avançar mais de 3 por cento na primeira parte do pregão, acompanhando o avanço do petróleo no mercado internacional, perdeu fôlego na parte da tarde, após reportagem da Reuters indicando que plano de negócios da estatal dificilmente será aprovado neste mês.

O Ibovespa subiu 2,01 por cento, a 53.876 pontos.

O volume financeiro somou 7,6 bilhões de reais, e ficou pela primeira vez no mês acima da média do ano, de 6,9 bilhões de reais. Wall Street também teve uma sessão de fortes ganhos, o que endossou o viés positivo no pregão local, com o S&P 500 quebrando série de três pregões de baixa e avançando 1,2 por cento, após uma reportagem da agência Bloomberg sobre a Alemanha estar considerando ajudar a Grécia.

A bolsa paulista ainda se beneficiou do fato da empresa de índices financeiros MSCI ter adiado a decisão sobre a inclusão das chamadas ações do tipo A da China em seu índice de mercados emergentes, que se confirmada tende a reduzir a fatia brasileira no índice.

"Isso postergou o risco de uma saída de recursos da bolsa", disse o gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management.

DESTAQUES

=VALE terminou com alta de mais de 6 por cento nos papéis ordinários, enquanto os preferenciais subiram quase 5 por cento, após o minério de ferro à vista na China superar 65 dólares, equiparando-se ao preço de meados de fevereiro. A declaração do presidente-executivo da companhia, Murilo Ferreira, de que a China deverá reduzir sua produção de minério com alta concentração de ferro em 2015 reforçou os ganhos, assim como também repercutiu notícia da Reuters de que a mineradora está em negociações com vários investidores para vender seu projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina.

=ITAÚ UNIBANCO, BRADESCO e BANCO DO BRASIL fecharam em alta ao redor de 3 por cento, em meio à percepção de agentes de que diminuiu a probabilidade do governo extinguir o mecanismo de Juros sobre Capital Próprio (JCP) para ajudar a incrementar a arrecadação. Os estrategistas do Bank of America Merrill Lynch citaram em nota a clientes um estudo do governo federal que aponta para um ganho potencial de arrecadação de 5,84 bilhões de reais por ano com o fim do JCP, bem inferior ao especulado anteriormente, de 11 bilhões a 14 bilhões de reais.

=CIELO avançou quase 6 por cento, após o JPMorgan elevar a recomendação para a empresa a "overweight" e preço-alvo para 50 reais, citando controle de custos mais rígido da companhia de meios de pagamento eletrônicos, receitas de pré-pagamentos maiores do que o esperado e um "atraente retorno" de 25 por cento.

=ESTÁCIO fechou em alta de 5,91 por cento, em meio às últimas notícias relacionadas ao programa de financiamento ao ensino Fies e operações no mercado de aluguel de ações. Em nota a clientes, a equipe do Brasil Plural destacou que deve ter um impacto significativo, se confirmada, a abertura de 100 mil novas vagas do Fies, conforme noticiou o jornal Valor Econômico, e que vê como positivo fortes indícios de que o financiamento parcial da mensalidade vire uma prática comum.

=PETROBRAS perdeu o fôlego na parte da tarde, com as preferenciais fechando em alta de apenas 0,62 por cento, após um diretor da estatal afirmar à Reuters ser "muito difícil" que o Plano de Negócios da companhia seja avaliado no fim deste mês. Pela manhã, o papel subiu 3,6 por cento na máxima do dia.

Texto atualizado às 19h51
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