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Ibovespa fecha em alta com bancos compensando Petrobras

O principal índice da Bovespa fechou em leve alta com a recuperação dos papéis de bancos privados compensando a pressão negativa das ações da Petrobras


	Bovespa: o Ibovespa subiu 0,41 por cento, a 40.570 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: o Ibovespa subiu 0,41 por cento, a 40.570 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 18h51.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em leve alta nesta segunda-feira, com a pressão negativa exercida pelo recuo das ações da Petrobras sendo limitada pela recuperação dos papéis de bancos, em sessão de quadro externo desfavorável.

O primeiro pregão do mês também foi marcado por noticiário corporativo intenso e cautela ante o início das atividades no Congresso Nacional na terça-feira.

O Ibovespa subiu 0,41 por cento, a 40.570 pontos. O volume financeiro somou 5,75 bilhões de reais.

Na semana passada, mais curta por causa de feriado em São Paulo, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou alta de 6,2 por cento. No exterior, as principais bolsas globais e os preços do petróleo sofreram com dados de atividade industrial da China, que alimentaram temores sobre o desaquecimento da economia mundial.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as ações ordinárias em queda de 5,05 por cento e com as preferenciais caindo 2,48 por cento, na esteira do forte recuo dos preços do petróleo no mercado externo. Também esteve no radar reportagem do jornal O Globo no fim de semana sobre a chance de novos cortes nos investimentos pela companhia. - AMBEV recuou 0,76 por cento, em sessão com dados mostrando leve queda anual na produção de cerveja no Brasil. O BTG Pactual disse em nota a clientes que os dados reforçam que a perspectiva de crescimento do setor no país segue desafiadora, com o quadro macroeconômico pesando na renda.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO reagiram e encerraram com alta de 2,17 e 2,59 por cento, respectivamente, ajudando a atenuar as perdas do Ibovespa em razão da elevada fatia que ambos detêm na composição do índice.

- USIMINAS saltou 12,94 por cento, após queda acumulada nos últimos quatro pregões de 15 por cento, em meio a preocupações sobre a situação financeira da empresa e o risco de necessidade de aporte de capital. O avanço foi seguido por outros papéis de siderúrgicas.

- CEMIG disparou 12,52 por cento, em nova sessão de fortes ganhos, conforme segue o noticiário favorável ao setor elétrico. Nesta segunda-feira, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disse que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), utilizado no mercado de curto prazo de energia elétrica, deverá seguir no valor mínimo permitido pela regulação em todo o ano nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. A previsão deve-se à hidrologia favorável esperada em 2016.

- HYPERMARCAS avançou 5,59 por cento, após vender sua divisão de preservativos ao grupo britânico Reckitt Benckiser por 675 milhões de reais. Em nota a clientes, o Itaú BBA disse que a transação sugere que a empresa pode surpreender ainda mais com a venda de outros ativos.

- KROTON EDUCACIONAL avançou 4,82 por cento, ajudada por portaria do Ministério da Educação publicada nesta segunda-feira, que retira as travas dos processos de recompra dos créditos do programa de financiamento estudantil Fies. ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES não sustentou os ganhos e fechou em queda de 0,51 por cento.

- GOL, que não faz mais parte do Ibovespa, disparou 50,33 por cento, após dados operacionais do quarto trimestre mostrando crescimento na receita líquida por passageiro. Também repercutiu reporagem do jornal Valor Econômico de que o governo federal estuda propor projeto de lei que dê à Presidência poder de autorizar que estrangeiros controlem até 100 por cento de empresas aéreas no Brasil. SMILES, que está no Ibovespa e é controlada pela Gol, subiu 5,51 por cento.

Texto atualizado às 19h50
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