Exame Logo

Ibovespa caminha para ‘bull market’ com múltiplos e juros

Os juros em queda e os menores múltiplos em mais de dois anos estão ajudando a deflagrar uma recuperação da pior baixa de ações desde a crise financeira de 2008

Desde agosto, o Banco Central promoveu dois cortes, de meio ponto percentual cada um, para sustentar o crescimento em meio aos receios de que um calote grego (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 10h26.

São Paulo - A bolsa brasileira se aproximou do chamado “bull market” com os juros em queda e os menores múltiplos em mais de dois anos ajudando a deflagrar uma recuperação da pior baixa de ações desde a crise financeira de 2008-2009.

O Ibovespa subiu 3,5 por cento em São Paulo às 11:15, acumulando uma alta de mais de 20 por cento em relação à mínima de 8 de agosto, após os líderes europeus concordarem em ampliar o fundo de socorro para conter a crise de dívida regional. O principal índice da bolsa brasileira chegou a perder 33 por cento em relação à máxima de novembro de 2010, derrubando seu preço para 7,9 vezes a estimativa de lucros, o nível mais baixo desde março de 2009, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Desde agosto, o Banco Central promoveu dois cortes, de meio ponto percentual cada um, reduzindo a taxa básica de juros para 11,5 por cento, para sustentar o crescimento em meio aos receios de que um calote grego poderia afetar a recuperação global. O movimento do BC esfriou a atratividade dos ativos de renda fixa do Brasil e contribuiu para a queda do real, barateando os preços em dólar das ações. As commodities se recuperaram com os esforços das autoridades europeias em conter a crise de dívida da região, melhorando o cenário para os produtores brasileiros.

Veja também

São Paulo - A bolsa brasileira se aproximou do chamado “bull market” com os juros em queda e os menores múltiplos em mais de dois anos ajudando a deflagrar uma recuperação da pior baixa de ações desde a crise financeira de 2008-2009.

O Ibovespa subiu 3,5 por cento em São Paulo às 11:15, acumulando uma alta de mais de 20 por cento em relação à mínima de 8 de agosto, após os líderes europeus concordarem em ampliar o fundo de socorro para conter a crise de dívida regional. O principal índice da bolsa brasileira chegou a perder 33 por cento em relação à máxima de novembro de 2010, derrubando seu preço para 7,9 vezes a estimativa de lucros, o nível mais baixo desde março de 2009, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Desde agosto, o Banco Central promoveu dois cortes, de meio ponto percentual cada um, reduzindo a taxa básica de juros para 11,5 por cento, para sustentar o crescimento em meio aos receios de que um calote grego poderia afetar a recuperação global. O movimento do BC esfriou a atratividade dos ativos de renda fixa do Brasil e contribuiu para a queda do real, barateando os preços em dólar das ações. As commodities se recuperaram com os esforços das autoridades europeias em conter a crise de dívida da região, melhorando o cenário para os produtores brasileiros.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3Banco Centralbolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEstatísticasIbovespaIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelicservicos-financeiros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame