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Ibovespa cai com entrada da Espanha no centro do furacão financeiro europeu

Ações da Drogasil operam em alta após recomendação de compra pela Raymond James

Usiminas (USIM3; USIM5) domina a ponta positiva do Ibovespa (Kiko Ferrite)

Usiminas (USIM3; USIM5) domina a ponta positiva do Ibovespa (Kiko Ferrite)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 11h41.

São Paulo – O movimento negativo é predominante no comportamento dos principais mercados nesta quinta-feira. O Ibovespa recuava 0,7% na mínima do dia, aos 58.110 pontos. A desvalorização em 2011 se aproxima dos 16%.

As bolsas europeias mostravam queda em torno de 2% no início da tarde, após a Espanha pagar um yield histórico, de 7,088%, no leilão de bônus de 10 anos realizado hoje, no qual vendeu 3,563 bilhões de euros.

Trata-se da maior taxa de retorno demandada pelo investidor desde a introdução do euro. Já o Tesouro da França vendeu quase 7 bilhões de euros em bônus com quatro diferentes vencimentos, dos quais os yields avançaram em três.

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Usiminas

A Usiminas (USIM3; USIM5) domina a ponta positiva do Ibovespa. O destaque fica para as ações ordinárias, que mostravam ganhos de 7,3% na máxima do dia.

A Ternium, que pertence ao grupo ítalo-argentino Techint, está interessada em se tornar a nova controladora da siderúrgica brasileira. A notícia é do blog Faria Lima, de EXAME.com.

Segundo EXAME apurou, a Ternium ofereceu o equivalente a 40 reais por cada ação em mãos de Camargo Corrêa e Votorantim. Em 2011, as ações ordinárias da Usiminas registram alta de 15%, enquanto as preferenciais amargam uma desvalorização de 35,5%.


Lupatech

A corretora Ágora revisou as estimativas às ações da Lupatech (LUPA3). A principal alteração está na redução do preço-alvo das ações para o final de 2012, que cai de 28 para 19,20 reais. Considerando a cotação de fechamento de ontem, de 6,97 reais, o potencial de valorização dos papéis é de 175%.

“A redução foi decorrente do fraco resultado apresentado no terceiro trimestre, da venda de ativos não estratégicos e das novas expectativas da empresa”, explica o analista Luiz Otávio Broad.

Os papéis da companhia operavam em queda de 2,7% na mínima do dia. No ano, a desvalorização é de 66%.

Petrobras

As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) encontram outro pregão de fraco apetite por parte dos investidores. Os papéis ordinários e preferenciais mostravam perdas em torno de 0,5% nesta tarde.

A Aberdeen Asset Management, Henderson Global Investors Ltd. e o Deutsche Bank AG disseram que a queda de 41% da Petrobras em dois anos é excessiva. A queda é quase o dobro da baixa de 21% da BP Plc, em que um poço no Golfo do México causou o pior derramamento de óleo da história.

Os investidores se desfizeram da Petrobras após a produção crescer menos e a empresa diluir os acionistas com a venda recorde de US$ 70 bilhões em ações destinada a ajudar a financiar o maior plano de investimento do setor petrolífero. A queda da Petróleo Brasileiro SA para o múltiplo mais baixo desde 1999 pode ser um sinal de compra para o investidor.

Drogasil

A Drogasil (DROG3) foi elevada de desempenho em linha com a média de mercado (market perform) para desempenho acima da média de mercado (outperform) pela Raymond James depois que seus acionistas aprovaram a fusão da companhia com a Raia (RAIA3).

“Em nossa visão, a fusão é valiosa para as duas companhias, e deve acelerar a criação de valor pela combinação dos pontos fortes de cada uma”, disseram os analistas Guilherme Assis e Joseph Giordano, da Raymond James, em relatório a clientes.

As ações ordinárias da Drogasil vão na contramão do pessimismo dos investidores nesta quinta-feira e registravam alta de 1,8%, negociadas a 11,55 reais. 

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