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Ibovespa: as altas e baixas do índice nesta semana

Usiminas sobe 4% e é o destaque de alta; papéis da Marfrig despencam 13,31%

Fábrica da Marfrig (Divulgação/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2011 às 19h09.

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São Paulo - As ações do frigorífico Marfrig (MRFG3) amargaram o pior desempenho do índice Bovespa nesta semana. Os papéis recuaram 13,31%, para 13,31 reais. No mesmo período, o Ibovespa caiu 3,52%, chegando aos 66.697 pontos.

"A divulgação da ata do Copom na quarta-feira levantou a hipótese de se ter uma taxa de inflação acima da meta por mais algum tempo. Esta percepção foi suficiente para derrubar o Ibovespa mesmo com a alta observada no mercado externo", afirma Marco Melo, chefe de pesquisa da Ágora Corretora, em relatório.

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A Marfrig, que recuou 6,05% apenas nesta sexta-feira, tem sofrido pressões de custos pelo aumento dos preços das commodities que alimentam o gado. Os papéis do JBS (JBSS3), maior frigorífico do mundo, caíram 6,96% no mesmo período. O frigorífico Minerva (BEEF3) perdeu 6,52% na semana.

EmpresaCódigoVar. (%)
UsiminasUSIM34,33
RedecardRDCD32,19
AmbevAMBV41,79
TimTCSL41,48
EmbraerEMBR30,97
MarfrigMRFG3-13,31
B2WBTOW3-11,39
Lojas RennerLREN3-9,82
Lojas AmericanasLAME4-8,94
PDG RealtyPDGR3-8,73
VyrelaCYRE3-8,29

A Usiminas (USIM3), por outro lado, foi o destaque de alta da semana. As ações da siderúrgica subiram 4,33%, negociadas a 23,12 reais. A notícia que mexeu com os papéis da companhia neste período foi o anúncio de que a CSN (CSNA3) está avaliando "alternativas estratégicas" para seu investimento na Usiminas, incluindo aumento de suas participações além do nível de 10 por cento em cada classe de ação da siderúrgica rival.

Apesar da alta, os analistas do Santander demonstraram cautela com a empresa em relatório recente. A combinação de estoques abaixo do estimado, baixo volume de vendas, declínio de preços e aumento de custos é alarmante, alerta o Santander. Para os analistas Felipe Reis, Alex Sciacio e Victoria Santaella, as margens da companhia só estão no começo dos problemas. “Acreditamos que os resultados ainda têm espaço para se deteriorar antes que uma recuperação se inicie”, afirmam.

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