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Ibovespa alterna alta e baixa, ao sabor da Petrobras

Ainda há incerteza sobre o impacto nas pesquisas eleitorais da denúncia sobre um novo escândalo envolvendo a estatal

Petrobras: escândalo envolve dezenas de parlamentares que teriam recebido comissão sobre contratos da estatal (Pedro Lobo/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 14h11.

São Paulo - A Bovespa custava a firmar tendência nesta segunda-feira, subindo ou caindo ao sabor das ações da Petrobras , em meio à incerteza sobre o impacto nas pesquisas eleitorais da denúncia sobre um novo escândalo envolvendo a estatal.

Às 13h05, o Ibovespa caía 0,16 por cento, a 60.585 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,5 bilhões de reais.

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As ações preferenciais da Petrobras chegaram a subir mais de 3 por cento no início dos negócios. Depois reverteram, caindo mais de 3 por cento na mínima, com operadores citando principalmente investidores estrangeiros como vendedores.

O noticiário envolvendo a estatal inclui notícias na mídia desde sexta-feira afirmando que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa deu nomes de dezenas de parlamentares e um governador que teriam recebido pagamentos de comissão sobre contratos da estatal.

Para o economista Herz Ferman, da Elite Corretora, a incerteza sobre o impacto das denúncias deixava as ações voláteis, e a alta acumulada de mais de 40 por cento de Petrobras no ano dificultava novos avanços.

"O mercado está atento em relação às duas próximas pesquisas, Datafolha e Ibope, pois elas pegarão justamente o período de denúncias em relação a Petrobras", afirmou a XP Investimentos em relatório matinal.

Por outro lado, alguns operadores citaram como positivo para a estatal pesquisa do Instituto Sensus no fim de semana. O levantamento apontou vantagem de quase 15 pontos percentuais da candidata do PSB, Marina Silva, sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) em um eventual segundo turno.

Ainda assim, pesquisas do Sensus costumam impactar menos o mercado que as de Datafolha e Ibope. O setor de telecomunicações era destaque positivo, com TIM Participações subindo mais de 4 por cento.

Matéria publicada no site do jornal O Estado de S.Paulo no fim da sexta-feira afirma que as operadoras Oi, Vivo e Claro querem apresentar à Telecom Italia, dona da TIM, uma proposta conjunta de compra da TIM antes do leilão da faixa de 700 MHz de 4G, marcado para 30 de setembro.

Oi também refletia expectativa de que a assembleia geral de acionistas da Portugal Telecom nesta segunda-feira dê o aval necessário para a fusão entre as empresas. A maior baixa do Ibovespa ficava com as units da Klabin , após acumularem alta de 12 por cento em 4 sessões.

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