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Ibovespa abandona queda e sobe mais de 1%

Vale, Nova York e rumores sobre pesquisas eleitorais puxavam o índice para cima nesta terça-feira

Operadores na Bovespa: às 13h20, o Ibovespa avançava 1,33 por cento, a 58.724 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 13h33.

São Paulo - A Bovespa abandonou o viés negativo no fim da manhã desta terça-feira e passou a subir, amparada nas ações da Vale e na firmeza de Wall Street , com investidores mitigando o quadro mais acirrado na corrida presidencial apontado em pesquisa Vox Populi e especulando sobre levantamentos Ibope e Datafolha nos próximos dias.

Às 13h20, o Ibovespa avançava 1,33 por cento, a 58.724 pontos, após ter marcado 57.258 pontos na mínima mais cedo, em queda de 1,2 por cento.

Pesquisa Vox Populi divulgada na segunda-feira à noite mostrou empate técnico na disputa do segundo turno da eleição entre Dilma Rousseff (PT), que tenta se reeleger, e o candidato do PSDB, Aécio Neves, com vantagem numérica para a presidente.

Havia expectativa de alguma correção do Ibovespa nesta sessão após a alta de quase 5 por cento na segunda-feira, em reação à pesquisa Sensus divulgada no sábado que mostrou vantagem expressiva para Aécio, cuja política econômica mais ortodoxa é bem vista por investidores.

Mas prevalecia a leitura de que o Vox Populi ficou mais próximo dos últimos números do Ibope e Datafolha, logo, sem grandes novidades, o que direcionou a atenção para novos levantamentos desses dois institutos que serão divulgados ainda nesta semana.

Rumores sobre os resultados dessas pesquisas já circulavam nas mesas das corretoras.

O mercado também está na expectativa do primeiro debate na TV entre os candidatos no segundo turno nesta noite.

O ajuste de baixa de ações como Petrobras, que já começou tímido, foi revertido, com as preferenciais avançando 0,90 por cento e as ordinárias subindo 1,16 por cento, isso mesmo depois de terem disparado com valorização de cerca de 10 por cento no primeiro pregão da semana.

A pressão negativa do setor financeiro também foi anulada, com bancos como Itaú e Bradesco passando para o terreno positivo, mas Cielo ainda era destaque de baixa.

No exterior, o noticiário europeu trouxe números fracos sobre a economia da zona do euro e da Alemanha, mas Wall Street firmou-se no azul, com as atenções voltadas para resultados corporativos. O índice S&P 500 avançava 1,24 por cento.

EMPRESAS

Os papéis da Vale estavam entre as maiores altas do Ibovespa, após nova elevação dos preços do minério de ferro na China.

As ações da Cyrela Brazil Realty oscilava ao redor da estabilidade, após a construtora e incorporadora reportar queda em lançamentos e vendas no terceiro trimestre.

Ainda no noticiário corporativo, a Oi anunciou que foi contatada por vários interessados no negócio de telecomunicações em Portugal, mas que não recebeu ainda qualquer proposta e não tomou uma decisão sobre a venda dos ativos.

Também no setor de telecomunicações, o presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse ao Valor Econômico que a TIM Participações tem cinco anos para rever sua estratégia de atuação no país e que sua controladora ainda não recebeu contato direto de interessados na aquisição da subsidiária brasileira.

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São Paulo - A Bovespa abandonou o viés negativo no fim da manhã desta terça-feira e passou a subir, amparada nas ações da Vale e na firmeza de Wall Street , com investidores mitigando o quadro mais acirrado na corrida presidencial apontado em pesquisa Vox Populi e especulando sobre levantamentos Ibope e Datafolha nos próximos dias.

Às 13h20, o Ibovespa avançava 1,33 por cento, a 58.724 pontos, após ter marcado 57.258 pontos na mínima mais cedo, em queda de 1,2 por cento.

Pesquisa Vox Populi divulgada na segunda-feira à noite mostrou empate técnico na disputa do segundo turno da eleição entre Dilma Rousseff (PT), que tenta se reeleger, e o candidato do PSDB, Aécio Neves, com vantagem numérica para a presidente.

Havia expectativa de alguma correção do Ibovespa nesta sessão após a alta de quase 5 por cento na segunda-feira, em reação à pesquisa Sensus divulgada no sábado que mostrou vantagem expressiva para Aécio, cuja política econômica mais ortodoxa é bem vista por investidores.

Mas prevalecia a leitura de que o Vox Populi ficou mais próximo dos últimos números do Ibope e Datafolha, logo, sem grandes novidades, o que direcionou a atenção para novos levantamentos desses dois institutos que serão divulgados ainda nesta semana.

Rumores sobre os resultados dessas pesquisas já circulavam nas mesas das corretoras.

O mercado também está na expectativa do primeiro debate na TV entre os candidatos no segundo turno nesta noite.

O ajuste de baixa de ações como Petrobras, que já começou tímido, foi revertido, com as preferenciais avançando 0,90 por cento e as ordinárias subindo 1,16 por cento, isso mesmo depois de terem disparado com valorização de cerca de 10 por cento no primeiro pregão da semana.

A pressão negativa do setor financeiro também foi anulada, com bancos como Itaú e Bradesco passando para o terreno positivo, mas Cielo ainda era destaque de baixa.

No exterior, o noticiário europeu trouxe números fracos sobre a economia da zona do euro e da Alemanha, mas Wall Street firmou-se no azul, com as atenções voltadas para resultados corporativos. O índice S&P 500 avançava 1,24 por cento.

EMPRESAS

Os papéis da Vale estavam entre as maiores altas do Ibovespa, após nova elevação dos preços do minério de ferro na China.

As ações da Cyrela Brazil Realty oscilava ao redor da estabilidade, após a construtora e incorporadora reportar queda em lançamentos e vendas no terceiro trimestre.

Ainda no noticiário corporativo, a Oi anunciou que foi contatada por vários interessados no negócio de telecomunicações em Portugal, mas que não recebeu ainda qualquer proposta e não tomou uma decisão sobre a venda dos ativos.

Também no setor de telecomunicações, o presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse ao Valor Econômico que a TIM Participações tem cinco anos para rever sua estratégia de atuação no país e que sua controladora ainda não recebeu contato direto de interessados na aquisição da subsidiária brasileira.

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