São Paulo – Existem seis fortes razões para comprar as ações da OGX (OGXP3), investimento de exploração e produção de petróleo de Eike Batista, afirma o HSBC em um relatório.

Segundo a analista Anisa Redman, os papéis negociam atualmente aos mesmos níveis de setembro de 2009 e julho de 2008, mas agora a empresa está muito mais preparada. No ano, os ativos amargam uma desvalorização de 28%.

Ela avalia que a melhoria alcançada nos negócios desde 2008, que a tornaram pronta para um desempenho superior, é ignorada pelo mercado.

“Caso a estreia da produção no próximo mês tenha sucesso, a OGX atingirá esse marco apenas 2,2 anos após o início de seus esforços de perfuração, tornando-a a empresa de E&P mais rápida no Brasil e na Europa a lançar sua produção”, analisa.

A empresa recebeu no início de outubro o primeiro navio-plataforma, que começará a produzir entre novembro e dezembro com uma média de produção de 33 a 40 mil barris em 2012. O primeiro contrato de venda de petróleo foi assinado com a Shell e prevê a entrega de 1,2 milhão de barris.

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O diretor financeiro da companhia, Marcelo Faber Torres, afirmou que antecipou em um ano a estimativa para passar a ter um fluxo de caixa positivo, de 2014 para 2013. Confira os 6 motivos para crer na OGX, segundo a analista Anisa Redman do HSBC:

1 – “A estimativa total de recursos riscado da OGX feita pela DeGolyer e MacNaughton (D&M) aumentou 3,8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) desde setembro de 2009 e 5,9 bilhões de boe desde julho de 2008”.

2 – “A estimativa de recursos Contingentes aumentou 3,7 bilhões de boe desde setembro de 2009 (zero em julho de 2008)”.

3 – “67 poços perfurados até o momento (nenhum em setembro de 2009 e julho de 2008)”.

4 – “61 descobertas (nenhuma em setembro de 2009 e julho de 2008).

5 – “A campanha de perfuração aumentou para 87 entre 2009 e 2013 (eram 79 poços planejados para o mesmo período em setembro de 2009 e 51 em julho de 2008)”.

6 – “A OGX está a um mês da estreia de sua produção e a 8 ou 9 meses de sua primeira certificação de recursos planejada”.