HSBC eleva preço-alvo para Lojas Americanas
Banco espera crescimento de 11,5% na receita líquida no terceiro trimestre, totalizando R$ 2,2 bi de reais; resultados serão divulgados ainda hoje
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2010 às 11h23.
São Paulo – O HSBC elevou o preço-alvo em 12 meses da Lojas Americanas (LAME4) de 19 reais para 23 reais, o que representa um potencial de valorização de 25,8%. A recomendação de overweight (desempenho acima da média de mercado) foi mantida. “Estimamos crescimento de vendas de 11,8% no terceiro trimestre, uma queda em relação aos 20,5% registrados no mesmo período do ano passado, e margens estáveis. Prevemos também que os prejuízos da FAI (Financeira Americanas Itaú) devem afetar negativamente o lucro líquido”, afirma o analista Francisco Chevez.</p>
Em paralelo, Chevez espera que o crescimento das vendas mesmas lojas seja da ordem de 8% e que as vendas totais apresentem uma alta de 13,1%. “Estimamos crescimento da receita líquida consolidada de 11,5%, totalizando 2,2 bilhões de reais, auxiliado pela melhoria dos números das subsidiárias não consolidadas; apesar do fraco desempenho da B2W (BTOW3),” afirma o relatório.
Para o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) consolidado, a previsão está em 259 milhões de reais , alta de 16,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Por fim, o banco avalia que o crescimento do número de lojas no terceiro trimestre foi mais lento que o esperado. No dia 30 de setembro, o total de lojas estava em 497 unidades, em comparação a 479 ao final de junho. “A Lojas Americanas deve acelerar a expansão de lojas no último trimestre e atingir nossa estimativa de 537 lojas no final do ano”, projeta Chevez.
A Lojas Americanas divulga seus resultados referentes ao terceiro trimestre nesta quinta-feira, após o fechamento do pregão.