Horizonte quer triplicar valor de ações com projeto no Brasil
A Horizonte tem planos de produzir níquel a um custo entre US$ 7.000 e US$ 9.000 por tonelada
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 15h39.
São Paulo - A Horizonte Minerals Plc, dona de uma mina de níquel de US$ 900 milhões no Brasil, pretende triplicar o valor de suas ações dentro de um ano. A empresa britânica prepara o estudo de viabilidade para o projeto, disse o presidente, Jeremy Martin.
“Temos 12 meses de trabalho, em que esperamos chegar até a 90 ou 100 milhões de libras esterlinas”, disse Martin em entrevista. As ações da Horizonte subiram 51 por cento desde que atingiram a mínima de cinco meses em 8 de dezembro na bolsa de Londres, deixando o valor de mercado da empresa a 34 milhões de libras (US$ 52 milhões).
O espaço para a valorização se justifica porque outras mineradoras, como a Anfield Nickel Corp., a European Nickel Plc., a African Eagle Resources Plc. e a Mindoro Resources são negociadas em média a 6 centavos por cada libra esterlina do valor de suas reservas, enquanto essa relação está em dois centavos na Horizonte, disse Martin em Londres.
A Horizonte tem planos de produzir níquel a um custo entre US$ 7.000 e US$ 9.000 por tonelada, em comparação com uma previsão de preços no mercado entre US$ 18.000 e US$ 24.000 por tonelada nos próximos cinco anos, disse o executivo.
“O projeto Araguaia da Horizonte representa potencialmente um projeto de níquel de classe mundial, que pode interessar aos maiores do mundo”, Alison Turner, analista da Panmure Gordon & Co., escreveu em relatório. “A base de recursos é comparável aos projetos Onça Puma, da Vale, e Barro Alto, da Anglo American, que foram desenvolvidos recentemente no Brasil como operações de ferroníquel.”
A Horizonte, que pretende desenvolver a área em parceria com a Teck Resources Ltd., maior mineradora diversificada do Canadá, tem 5,8 milhões de libras esterlinas para concluir o estudo de viabilidade e precisa de mais cerca de US$ 40 milhões até o fim do ano para um estudo final, disse Martin.
Construção
A empresa, que na semana passada anunciou que as reservas de Araguaia, na região de Carajás, são estimadas em 100 milhões de toneladas, pretende produzir de 18.000 a 24.000 toneladas de níquel até 2016, disse ele. O projeto vai custar cerca de US$ 900 milhões e será construído em cerca de dois anos a partir de 2014, segundo Martin.
A Teck detém 44 por cento da Horizonte, sediada em Londres, e tem a opção de comprar o restante da empresa na etapa dos estudos de viabilidade, disse o executivo. A Anglo Pacific Group Plc., dona de 11 por cento, tem a opção de comprar 1,5 por cento da produção da empresa por US$ 12,5 milhões ao fim do estudo de pré-viabilidade, disse Martin.
“Se a Anglo exercer sua opção, isso financiaria uma parcela significativa do estudo final de viabilidade”, disse ele. “Se eles não exercerem a opção, eu ficaria satisfeito em vender por muitos múltiplos” do preço. “É um ganha-ganha em qualquer situação.”
São Paulo - A Horizonte Minerals Plc, dona de uma mina de níquel de US$ 900 milhões no Brasil, pretende triplicar o valor de suas ações dentro de um ano. A empresa britânica prepara o estudo de viabilidade para o projeto, disse o presidente, Jeremy Martin.
“Temos 12 meses de trabalho, em que esperamos chegar até a 90 ou 100 milhões de libras esterlinas”, disse Martin em entrevista. As ações da Horizonte subiram 51 por cento desde que atingiram a mínima de cinco meses em 8 de dezembro na bolsa de Londres, deixando o valor de mercado da empresa a 34 milhões de libras (US$ 52 milhões).
O espaço para a valorização se justifica porque outras mineradoras, como a Anfield Nickel Corp., a European Nickel Plc., a African Eagle Resources Plc. e a Mindoro Resources são negociadas em média a 6 centavos por cada libra esterlina do valor de suas reservas, enquanto essa relação está em dois centavos na Horizonte, disse Martin em Londres.
A Horizonte tem planos de produzir níquel a um custo entre US$ 7.000 e US$ 9.000 por tonelada, em comparação com uma previsão de preços no mercado entre US$ 18.000 e US$ 24.000 por tonelada nos próximos cinco anos, disse o executivo.
“O projeto Araguaia da Horizonte representa potencialmente um projeto de níquel de classe mundial, que pode interessar aos maiores do mundo”, Alison Turner, analista da Panmure Gordon & Co., escreveu em relatório. “A base de recursos é comparável aos projetos Onça Puma, da Vale, e Barro Alto, da Anglo American, que foram desenvolvidos recentemente no Brasil como operações de ferroníquel.”
A Horizonte, que pretende desenvolver a área em parceria com a Teck Resources Ltd., maior mineradora diversificada do Canadá, tem 5,8 milhões de libras esterlinas para concluir o estudo de viabilidade e precisa de mais cerca de US$ 40 milhões até o fim do ano para um estudo final, disse Martin.
Construção
A empresa, que na semana passada anunciou que as reservas de Araguaia, na região de Carajás, são estimadas em 100 milhões de toneladas, pretende produzir de 18.000 a 24.000 toneladas de níquel até 2016, disse ele. O projeto vai custar cerca de US$ 900 milhões e será construído em cerca de dois anos a partir de 2014, segundo Martin.
A Teck detém 44 por cento da Horizonte, sediada em Londres, e tem a opção de comprar o restante da empresa na etapa dos estudos de viabilidade, disse o executivo. A Anglo Pacific Group Plc., dona de 11 por cento, tem a opção de comprar 1,5 por cento da produção da empresa por US$ 12,5 milhões ao fim do estudo de pré-viabilidade, disse Martin.
“Se a Anglo exercer sua opção, isso financiaria uma parcela significativa do estudo final de viabilidade”, disse ele. “Se eles não exercerem a opção, eu ficaria satisfeito em vender por muitos múltiplos” do preço. “É um ganha-ganha em qualquer situação.”