GP Investments passa a deter 70% do capital da BR Properties
O rateio da oferta, ou seja, a proporção atendida dos acionistas que optaram por aderir à oferta, ficou em 72,11%
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2016 às 17h54.
São Paulo - A GP Investments adquiriu o número máximo estabelecido em sua oferta pública para aquisição de ações (OPA) da BR Properties.
Foram 172.407.104 ações ON, a R$ 11. O rateio da oferta, ou seja, a proporção atendida dos acionistas que optaram por aderir à oferta, ficou em 72,11%. A operação movimentou R$ 1,896 bilhão.
Esse número de ações adquiridas pela GP correspondem a cerca de 57,8% do total de papéis da BR Properties. Como já tinha 12,2% de participação anteriormente, a GP Investments passa a ser detentora de 70% do capital social da companhia.
De acordo com analistas, a presença de um controlador pode acelerar os esforços em andamento de desalavancagem da companhia.
Para o analista Marcelo Motta, do JPMorgan, a BR Properties pode se tornar mais agressiva no processo de redução de alavancagem, no caso da chegada de um controlador.
"Um importante fato dessa transação é que a GP pode comprar a participação do BTG, tirando o banco da companhia. Acreditamos que o BTG sempre foi a favor de dividendos mais elevados, em detrimento de amortização de dívida, impactando o retorno da companhia no longo prazo", afirmou o especialista.
Um especialista consultado pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), que preferiu não se identificar, apontou que a redução da alavancagem pode acelerar também futuros planos de investimento.
"Ao ter um controlador, a BR Properties pode alinhar melhor os interesses e objetivos", afirmou. No entanto, para o início de um novo ciclo de expansão, é preciso também uma recuperação do cenário macroeconômico e do setor.
São Paulo - A GP Investments adquiriu o número máximo estabelecido em sua oferta pública para aquisição de ações (OPA) da BR Properties.
Foram 172.407.104 ações ON, a R$ 11. O rateio da oferta, ou seja, a proporção atendida dos acionistas que optaram por aderir à oferta, ficou em 72,11%. A operação movimentou R$ 1,896 bilhão.
Esse número de ações adquiridas pela GP correspondem a cerca de 57,8% do total de papéis da BR Properties. Como já tinha 12,2% de participação anteriormente, a GP Investments passa a ser detentora de 70% do capital social da companhia.
De acordo com analistas, a presença de um controlador pode acelerar os esforços em andamento de desalavancagem da companhia.
Para o analista Marcelo Motta, do JPMorgan, a BR Properties pode se tornar mais agressiva no processo de redução de alavancagem, no caso da chegada de um controlador.
"Um importante fato dessa transação é que a GP pode comprar a participação do BTG, tirando o banco da companhia. Acreditamos que o BTG sempre foi a favor de dividendos mais elevados, em detrimento de amortização de dívida, impactando o retorno da companhia no longo prazo", afirmou o especialista.
Um especialista consultado pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), que preferiu não se identificar, apontou que a redução da alavancagem pode acelerar também futuros planos de investimento.
"Ao ter um controlador, a BR Properties pode alinhar melhor os interesses e objetivos", afirmou. No entanto, para o início de um novo ciclo de expansão, é preciso também uma recuperação do cenário macroeconômico e do setor.