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Gestora pede destituição do conselho da Westwing e ação dispara 21%

Varejista vive momento de queda de vendas e perda de rentabilidade

Westwing: WNT pede mudança de todo o conselho (WESTWING/Divulgação)
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 23 de junho de 2023 às 16h44.

Última atualização em 23 de junho de 2023 às 18h17.

A WNT, mesma gestora investida na Light e controladora daVeste, apresentou requerimento para uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para destituir todo o conselho da varejista online de decoração e itens para o lar Westwing (WEST3).

A gestora detém mais de 4% da empresa, por meio do fundo Montenegro. Em seu pedido de AGE, a WNT pede, além da destituição de todo o conselho, a fixação do número de membros do conselho de administração em cinco conselheiros e mandato de dois anos para cada conselheiro. Também pede que dois sejam conselheiros independentes. A AGE também elegeria um novo presidente de conselho.

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"A companhia demonstrou nos últimos anos, especialmente após a abertura de capital, indicadores econômicos que estão aquém do seu potencial e que a renovação qualificada de sua administração poderá contribuir para uma melhora no crescimento e na rentabilidade da empresa", escreve a gestora.

Segundo a WNT, essa necessidade de troca é ainda maior devido ao cenário atual da economia, com reflexos pós-pandemia que afetam especialmente o varejo.

Como está o negócio da Westwing

A varejista online de móveis e itens de decoração registrou receita de R$ 44,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 30,5%. Na última linha da demonstração de resultados, o prejuízo saltou de R$ 9,92 milhões para R$ 13,48 milhões.

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