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Gafisa volta atrás em proposta que poderia limitar voto de acionista

Incorporadora disse que decisão visa “melhor atender os anseios manifestados por seus acionistas”

Empresa queria limitar o direito de voto para os acionistas com posição superior a 5% das ações (CLAUDIO ROSSI)

Empresa queria limitar o direito de voto para os acionistas com posição superior a 5% das ações (CLAUDIO ROSSI)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 19h49.

São Paulo – A administração da Gafisa (GFSA3) desistiu hoje de tentar votar em sua Assembleia Geral Extraordinária (AGE) uma proposta que poderia limitar o direito de voto dos acionistas, apesar de a companhia estar listada no Novo Mercado, o nível mais elevado de exigência de governança corporativa da BM&FBovespa.

A proposta da administração era limitar o direito de voto para os acionistas com posição superior a 5% das ações em “matérias sensíveis e relativas à estabilidade dos objetivos da companhia”. As regras do Novo Mercado exigem que cada ação tenha o direto a um voto nas assembleias, independentemente do montante de papéis detido pelo sócio.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (16), a Gafisa afirma que “após debates internos e com vistas a melhor atender os anseios manifestados por seus acionistas (...), não mais apóia a inclusão de limitação ao direito de voto”. As ações da Gafisa caíram 1,27% na sessão de hoje. No ano, os papéis acumulam queda de 27,25%.

A AGE está marcada para o próximo dia 9 de junho.

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