Fundos têm resgate de R$ 1,3 bilhão em junho
Apesar da saída e do cenário adverso, a captação líquida acumulada no ano, até o mês passado, foi de R$ 102 bilhões - volume recorde para o primeiro semestre
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2013 às 18h01.
São Paulo - A indústria de fundos registrou o primeiro resgate líquido mensal do ano em junho, no montante de R$ 1,3 bilhão, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Apesar da saída e do cenário adverso, a captação líquida acumulada no ano, até o mês passado, foi de R$ 102 bilhões - volume recorde para o primeiro semestre.
O resgate de junho foi estimulado pelas categorias curto prazo (-R$ 2,79 bilhões), renda fixa (-R$ 6,11 bilhões) e multimercados (-R$ 2,66 bilhões). Já a captação acumulada na primeira metade do ano foi impulsionada pelos mesmos fundos de curto prazo (R$ 19,94 bilhões) e renda fixa (R$ 16,25 bilhões), além de previdência (R$ 14,59 bilhões) e Fidcs (R$ 25,49 bilhões).
A piora do cenário em junho se refletiu nos principais indicadores do mercado financeiro, com a queda do IMA-Geral (-1,52%), do Ibovespa (-11,31%) e a alta do dólar (3,93%), afetando o desempenho da indústria.
Com isso, os fundos cambiais apresentaram a maior rentabilidade da indústria em junho (3,93%), conforme o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já havia antecipado. Os fundos referenciado DI e curto prazo, menos expostos ao cenário atual, registraram retorno de 0,61% e 0,60%, respectivamente.
Os fundos long and short, neutro e direcional, obtiveram boa rentabilidade com a utilização de estratégias de valor relativo, proveniente da diferença entre posições compradas e vendidas no mercado de renda variável. Esses fundos têm apresentado um desempenho consistente, superando os principais indicadores de renda fixa e de renda variável nos últimos 12 meses, com ganhos de 10,18% e 11,30%, respectivamente, ao longo deste período.
Os fundos de ações foram os mais afetados com a piora do cenário em junho, registrando recuo expressivo diante da queda de 11,31% do Ibovespa. No primeiro semestre, todos as modalidades apresentaram variação negativa, e com gestão ativa conseguiram minimizar as perdas de 22,14% acumuladas pelo Ibovespa no período. A categoria Ibovespa Ativo perdeu 11,33%, enquanto que a small caps caiu 11,60% e a livre variou -6,01%.
No mês passado, todos os fundos multimercados apresentaram rentabilidade negativa, mas, no acumulado do primeiro semestre, apenas as modalidades trading (-6,4%) e estratégia específica (-7,55%) não ganharam.
Os fundos de renda fixa renderam 0,21% em junho e 2,7% no ano. A modalidade renda fixa índices, também conhecidos como fundos de inflação, acumularam perdas de 1,74% em junho e 3,84% nos primeiros seis meses de 2013.
São Paulo - A indústria de fundos registrou o primeiro resgate líquido mensal do ano em junho, no montante de R$ 1,3 bilhão, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Apesar da saída e do cenário adverso, a captação líquida acumulada no ano, até o mês passado, foi de R$ 102 bilhões - volume recorde para o primeiro semestre.
O resgate de junho foi estimulado pelas categorias curto prazo (-R$ 2,79 bilhões), renda fixa (-R$ 6,11 bilhões) e multimercados (-R$ 2,66 bilhões). Já a captação acumulada na primeira metade do ano foi impulsionada pelos mesmos fundos de curto prazo (R$ 19,94 bilhões) e renda fixa (R$ 16,25 bilhões), além de previdência (R$ 14,59 bilhões) e Fidcs (R$ 25,49 bilhões).
A piora do cenário em junho se refletiu nos principais indicadores do mercado financeiro, com a queda do IMA-Geral (-1,52%), do Ibovespa (-11,31%) e a alta do dólar (3,93%), afetando o desempenho da indústria.
Com isso, os fundos cambiais apresentaram a maior rentabilidade da indústria em junho (3,93%), conforme o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já havia antecipado. Os fundos referenciado DI e curto prazo, menos expostos ao cenário atual, registraram retorno de 0,61% e 0,60%, respectivamente.
Os fundos long and short, neutro e direcional, obtiveram boa rentabilidade com a utilização de estratégias de valor relativo, proveniente da diferença entre posições compradas e vendidas no mercado de renda variável. Esses fundos têm apresentado um desempenho consistente, superando os principais indicadores de renda fixa e de renda variável nos últimos 12 meses, com ganhos de 10,18% e 11,30%, respectivamente, ao longo deste período.
Os fundos de ações foram os mais afetados com a piora do cenário em junho, registrando recuo expressivo diante da queda de 11,31% do Ibovespa. No primeiro semestre, todos as modalidades apresentaram variação negativa, e com gestão ativa conseguiram minimizar as perdas de 22,14% acumuladas pelo Ibovespa no período. A categoria Ibovespa Ativo perdeu 11,33%, enquanto que a small caps caiu 11,60% e a livre variou -6,01%.
No mês passado, todos os fundos multimercados apresentaram rentabilidade negativa, mas, no acumulado do primeiro semestre, apenas as modalidades trading (-6,4%) e estratégia específica (-7,55%) não ganharam.
Os fundos de renda fixa renderam 0,21% em junho e 2,7% no ano. A modalidade renda fixa índices, também conhecidos como fundos de inflação, acumularam perdas de 1,74% em junho e 3,84% nos primeiros seis meses de 2013.