Mercados

Fundos imobiliários movimentam R$ 6 bilhões até 30 de agosto

O montante já é 1,5 vez maior que os R$ 3,59 bilhões movimentados em todo o ano passado


	André Esteves, dono do banco BTG Pactual: segundo a Anbima, o BTG Pactual é a instituição que lidera o mercado, com 33,9% de participação na administração dos fundos
 (CESAR GRECO/FOTO ARENA)

André Esteves, dono do banco BTG Pactual: segundo a Anbima, o BTG Pactual é a instituição que lidera o mercado, com 33,9% de participação na administração dos fundos (CESAR GRECO/FOTO ARENA)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 13h51.

São Paulo - Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) movimentaram quase R$ 6 bilhões em cerca de 600 mil negócios até o dia 30 de agosto, de acordo com Luiz Eugênio Figueiredo, coordenador do subcomitê de FIIs da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O montante já é 1,5 vez maior que os R$ 3,59 bilhões movimentados em todo o ano passado, em 316 mil negócios.

Os fundos registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) somam 212, quase o quádruplo do que havia em 2008 (70 fundos). O patrimônio destes produtos somam R$ 45 bilhões, segundo Figueiredo.

Na BM&FBovespa, são 108 fundos listados. Entre maio e agosto, o valor de mercado destes produtos caiu de pouco mais de R$ 30 bilhões para aproximadamente R$ 28,5 bilhões.

Segundo a Anbima, o BTG Pactual é a instituição que lidera o mercado, com 33,9% de participação na administração dos fundos, seguido da Caixa (10,8%) e da Votorantim Asset Management (8,34%).

Dentre os próximos passos da Anbima em relação aos FIIs estão a criação de uma base de dados e a classificação dos produtos para facilitar o entendimento dos investidores. "A classificação está sendo discutida com a Bolsa para que saia uma classificação única", destaca.

Ofertas

Figueiredo afirma que o cenário para os próximos meses ainda é de incerteza, e que não há garantias que as ofertas no pipeline serão realizadas neste ano. Em 2012, pouco mais de 40 ofertas movimentaram R$ 14,02 bilhões.

"Tem bastante coisa no pipeline, mas é algo que depende muito do momento do mercado. Se eu tivesse que apostar em alguma coisa, acho que as ofertas não vão bater os R$ 14 bilhões do ano passado. Mas o importante é o que está para acontecer. Se não sair agora, pode sair mais para frente. As oportunidades existem, e é isso que importa", comenta.

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