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Fuga de investidor de emergentes cresceu, diz Morgan

Segundo o banco, os fundos de ações desses países registraram o pior desempenho desde 2011


	Morgan Stanley: US$ 6,33 bilhões saíram das carteiras de renda variável em países emergentes na semana encerrada em 29 de janeiro
 (Mike Blake/Reuters)

Morgan Stanley: US$ 6,33 bilhões saíram das carteiras de renda variável em países emergentes na semana encerrada em 29 de janeiro (Mike Blake/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 10h17.

Londres - Investidores estrangeiros aceleraram a fuga de mercados emergentes nos últimos dias e fundos de ações desses países registraram o pior desempenho desde 2011. Levantamento feito pelo banco Morgan Stanley com dados da consultoria EPFR Global revela que US$ 6,33 bilhões saíram das carteiras de renda variável em países emergentes na semana encerrada em 29 de janeiro.

Essa foi a maior fuga de capitais desde agosto de 2011 e o quinto maior volume de saque semana da história.

Em meio ao aumento da desconfiança internacional com emergentes, os sete dias até 29 de janeiro coroam um período de forte saída de recursos. Ao todo, já são 14 semanas consecutivas em que os saques prevalecem nos fundos de ações em mercados emergentes.

Nesse período, foram retirados US$ 26,9 bilhões - montante equivalente a 3,5% do total investido.

Por região, o estudo mostra que os fundos que investem em vários países foram os que mais sofreram e tiveram saque líquido de US$ 4,49 bilhões na semana.

Nas carteiras que investem em mercados específicos, a Coreia do Sul foi o país que mais sofreu em termos nominais com a saída líquida de US$ 710 milhões na semana. O país asiático foi seguido pela China (saque de US$ 660 milhões) e Rússia (US$ 620 milhões).

O Brasil foi o quarto país com maior volume de saques na semana e houve retirada líquida de US$ 610 milhões dos fundos com ações brasileiras. Outro grande emergente na mira dos investidores, a Índia, teve saída de US$ 570 milhões e ocupou o quinto lugar no ranking.

Sem detalhar os números, o documento diz ainda que, em termos proporcionais, os mercados que mais sofreram não foram "os cinco frágeis" emergentes. "México, Chile e Indonésia reportaram os maiores fluxos negativos em comparação ao total investido", diz o documento, que não trouxe os dados proporcionais.

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