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França e Itália podem banir as vendas a descoberto, diz CNBC

Medida tenta conter a pressão sobre as ações do setor financeiro

A medida relembra as tomadas durante o tumulto financeiro de 2008 (Wikimedia Commons)

A medida relembra as tomadas durante o tumulto financeiro de 2008 (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 17h12.

São Paulo – Os reguladores da França e da Itália podem ser os próximos países a tomar medidas para excluir ou diminuir a atuação dos investidores que operam a descoberto, afirma a CNBC, que cita fontes de ambos os governos. As decisões podem ser divulgadas na noite desta quinta-feira (11).

A Autoridade Francesa de Mercados (AMF) disse em um comunicado publicado hoje que o funcionamento normal dos mercados está alterado pela divulgação de "rumores infundados sobre os valores financeiros" cotados na bolsa de Paris.

O movimento de dificultar as operações dos investidores que vendem a descoberto (short selling) ressurgiu nas últimas semanas com o aumento dos problemas relacionados à desconfiança com a situação fiscal dos países europeus. A Itália já endureceu as regras e pediu que todos os investidores com posições a descoberto as informassem para o regulador.

A Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul (FSC, na sigla em inglês) proibiu na terça-feira (9) a venda de valores a descoberto e ampliou o limite para recompra de ações por parte das companhias listadas na Bolsa de Seul. As medidas foram tomadas para conter a volatilidade no mercado local.

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