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Fitch mantém 'triplo A' dos EUA com perspectiva negativa

Em comunicado, a agência indicou que não pretende revisar a perspectiva negativa - adotada em novembro passado - até o final de 2013

Logotipo da Agência Fitch: ''A incerteza sobre as políticas de impostos e despesas, associadas ao chamado precipício fiscal, pesam sobre as perspectivas a curto prazo'' (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 20h54.

Washington - A agência de classificação Fitch decidiu nesta terça-feira manter a nota da dívida dos Estados Unidos em AAA, mas com perspectiva negativa devido à persistência dos perigos pelo desacordo político para adotar medidas de redução do déficit.

Em comunicado, a agência indicou que não pretende revisar a perspectiva negativa - adotada em novembro passado - até o final de 2013, uma vez que sejam definidos os planos de redução do déficit do governo que sair das eleições presidenciais de 6 de novembro.

''A incerteza sobre as políticas de impostos e despesas, associadas ao chamado precipício fiscal, pesam sobre as perspectivas a curto prazo'', indicou a Fitch em seu relatório.

''Acordos em planos plurianuais de redução do déficit estabilizariam o endividamento'' e poderia devolver a perspectiva ao nível estável, algo que parece difícil de conseguir até depois das eleições devido ao desacordo entre os partidos Democrata e Republicano no Congresso.

Segundo a Fitch, os Estados Unidos continuam sendo a maior economia mundial, com uma sólida economia produtiva e diversificada, com a flexibilidade financeira que lhe dá uma moeda como o dólar, divisa de reserva em nível mundial.

Em agosto do ano passado, a Standard & Poor''s rebaixou um degrau da nota da dívida americana, para AA+, algo que provocou o temor nos mercados financeiros.

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Washington - A agência de classificação Fitch decidiu nesta terça-feira manter a nota da dívida dos Estados Unidos em AAA, mas com perspectiva negativa devido à persistência dos perigos pelo desacordo político para adotar medidas de redução do déficit.

Em comunicado, a agência indicou que não pretende revisar a perspectiva negativa - adotada em novembro passado - até o final de 2013, uma vez que sejam definidos os planos de redução do déficit do governo que sair das eleições presidenciais de 6 de novembro.

''A incerteza sobre as políticas de impostos e despesas, associadas ao chamado precipício fiscal, pesam sobre as perspectivas a curto prazo'', indicou a Fitch em seu relatório.

''Acordos em planos plurianuais de redução do déficit estabilizariam o endividamento'' e poderia devolver a perspectiva ao nível estável, algo que parece difícil de conseguir até depois das eleições devido ao desacordo entre os partidos Democrata e Republicano no Congresso.

Segundo a Fitch, os Estados Unidos continuam sendo a maior economia mundial, com uma sólida economia produtiva e diversificada, com a flexibilidade financeira que lhe dá uma moeda como o dólar, divisa de reserva em nível mundial.

Em agosto do ano passado, a Standard & Poor''s rebaixou um degrau da nota da dívida americana, para AA+, algo que provocou o temor nos mercados financeiros.

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