Exame Logo

Fitch mantém rating soberano da Argentina em CC

A Fitch destacou ainda que, além da disputa judicial, os fundamentos de crédito da Argentina continuam a se deteriorar

Argentina: para a Fitch, decisão reflete fato de que títulos em moeda estrangeira da Argentina continuam sujeitos a um alto nível de risco de default (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 15h08.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve nesta sexta-feira o rating soberano da Argentina em CC, com perspectiva negativa.

Segundo a Fitch, a decisão reflete o fato de que os títulos em moeda estrangeira da Argentina, emitidos sob a lei internacional, continuam sujeitos a um alto nível de risco de default, dada a atual disputa judiciária nos tribunais dos EUA entre o país e os chamados "holdouts".

Essa é a denominação para os credores que não participaram das trocas da dívida realizadas em 2005 e 2010 pelos governos de Néstor e Cristina Kirchner.

"O cronograma para uma resolução final continua imprevisível devido aos diferentes cenários possível e a incerteza sobre a duração dos procedimentos judiciais", afirmou a agência.

A Fitch destacou ainda que, além da disputa judicial, os fundamentos de crédito da Argentina continuam a se deteriorar.

"Políticas altamente distorcidas e imprevisíveis continuam a pesar sobre as perspectivas de crescimento. Ao mesmo tempo, a inflação continua elevada, com as estimativas do setor privado significativamente mais altas que as estatísticas oficiais", diz o relatório da Fitch.

Veja também

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve nesta sexta-feira o rating soberano da Argentina em CC, com perspectiva negativa.

Segundo a Fitch, a decisão reflete o fato de que os títulos em moeda estrangeira da Argentina, emitidos sob a lei internacional, continuam sujeitos a um alto nível de risco de default, dada a atual disputa judiciária nos tribunais dos EUA entre o país e os chamados "holdouts".

Essa é a denominação para os credores que não participaram das trocas da dívida realizadas em 2005 e 2010 pelos governos de Néstor e Cristina Kirchner.

"O cronograma para uma resolução final continua imprevisível devido aos diferentes cenários possível e a incerteza sobre a duração dos procedimentos judiciais", afirmou a agência.

A Fitch destacou ainda que, além da disputa judicial, os fundamentos de crédito da Argentina continuam a se deteriorar.

"Políticas altamente distorcidas e imprevisíveis continuam a pesar sobre as perspectivas de crescimento. Ao mesmo tempo, a inflação continua elevada, com as estimativas do setor privado significativamente mais altas que as estatísticas oficiais", diz o relatório da Fitch.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAmérica LatinaArgentinaEmpresasFitchMercado financeiroRating

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame