Fitch corta rating de Sony e Panasonic para especulativo
As classificações abaixo de nível de investimento surgem num momento em que os gigantes tecnológicos enfrentam fraca demanda e competição feroz da Apple e da Samsung
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2012 às 16h16.
Tóquio - A agência de classificação de crédito Fitch reduziu os ratings da dívida das japonesas Sony e Panasonic para status especulativo, citando fraqueza em suas operações de eletrônicos de consumo e televisões, diminuindo ainda mais o apelo das outrora sólidas companhias japonesas.
As classificações abaixo de nível de investimento, as primeiras atribuídas por uma agência de ratings às empresas, surgem num momento em que os gigantes tecnológicos japoneses enfrentam fraca demanda e competição feroz da Apple e da Samsung.
A valorização do iene e obstáculos na China, onde o crescimento desacelerou e os bens japoneses foram alvo de protestos às vezes violentos recentemente, também derrubaram os resultados.
As duas companhias, junto com a Sharp, acumularam um prejuízo combinado de 20 bilhões de dólares no ano passado, levando-as a cortar postos de trabalhos, vender ativos e fechar estabelecimentos.
"Tanto a Sony quanto a Panasonic enfrentam dificuldades para gerar lucro operacional, mas ambas estão se reestruturando e não vejo a atual situação continuando", disse o vice-presidente de Investimentos do Sumitomo Mitsui Trust Bank, Masahi Oda.
"Um colapso de suas operações centrais seria um problema, mas não estamos nesse ponto ainda e, para mim, a Fitch parece pessimista demais", acrescentou Oda.
A Fitch reduziu o rating da Sony em três degraus, de "BBB-" para "BB-", afirmando que uma recuperação significativa será lenta. As notícias surgem após a Sony, fabricante dos consoles de videogames PlayStation e laptops Vaio, ter anunciado na semana passada planos para captar 150 bilhões de ienes (1,82 bilhão de dólares) por meio da venda de bônus conversíveis.
Em um comunicado separado, a Fitch cortou o rating da Panasonic de "BBB-" para "BB", um corte de dois degraus, citando enfraquecimento de sua competitividade nos segmentos de televisores e paineis de display, além de fraca geração de receita em suas operações. A agência atribui perspectiva negativa para ambas as companhias.
Tóquio - A agência de classificação de crédito Fitch reduziu os ratings da dívida das japonesas Sony e Panasonic para status especulativo, citando fraqueza em suas operações de eletrônicos de consumo e televisões, diminuindo ainda mais o apelo das outrora sólidas companhias japonesas.
As classificações abaixo de nível de investimento, as primeiras atribuídas por uma agência de ratings às empresas, surgem num momento em que os gigantes tecnológicos japoneses enfrentam fraca demanda e competição feroz da Apple e da Samsung.
A valorização do iene e obstáculos na China, onde o crescimento desacelerou e os bens japoneses foram alvo de protestos às vezes violentos recentemente, também derrubaram os resultados.
As duas companhias, junto com a Sharp, acumularam um prejuízo combinado de 20 bilhões de dólares no ano passado, levando-as a cortar postos de trabalhos, vender ativos e fechar estabelecimentos.
"Tanto a Sony quanto a Panasonic enfrentam dificuldades para gerar lucro operacional, mas ambas estão se reestruturando e não vejo a atual situação continuando", disse o vice-presidente de Investimentos do Sumitomo Mitsui Trust Bank, Masahi Oda.
"Um colapso de suas operações centrais seria um problema, mas não estamos nesse ponto ainda e, para mim, a Fitch parece pessimista demais", acrescentou Oda.
A Fitch reduziu o rating da Sony em três degraus, de "BBB-" para "BB-", afirmando que uma recuperação significativa será lenta. As notícias surgem após a Sony, fabricante dos consoles de videogames PlayStation e laptops Vaio, ter anunciado na semana passada planos para captar 150 bilhões de ienes (1,82 bilhão de dólares) por meio da venda de bônus conversíveis.
Em um comunicado separado, a Fitch cortou o rating da Panasonic de "BBB-" para "BB", um corte de dois degraus, citando enfraquecimento de sua competitividade nos segmentos de televisores e paineis de display, além de fraca geração de receita em suas operações. A agência atribui perspectiva negativa para ambas as companhias.