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Fitch corta rating da Eletropaulo para "BB+"

O rating de emissor em moedas local e estrangeira da Eletropaulo foi rebaixado de "BBB-" para "BB+" pela Fitch, que também revisou a perspectiva de estável para negativa


	Eletropaulo: a Fitch ainda considera que o reajuste tarifário, que será aprovado na próxima semana, também poderá pressionar a capacidade de pagamento da companhia no futuro
 (Germano Lüders/EXAME)

Eletropaulo: a Fitch ainda considera que o reajuste tarifário, que será aprovado na próxima semana, também poderá pressionar a capacidade de pagamento da companhia no futuro (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 19h27.

São Paulo - O rating de emissor em moedas local e estrangeira da Eletropaulo foi rebaixado de "BBB-" para "BB+" pela agência de classificação de risco Fitch, que também revisou a perspectiva de estável para negativa, diante da piora do perfil de crédito da empresa.

A agência ainda afirmou o rating de longo prazo em escala nacional da distribuidora de energia paulista para "AA(bra)".

"O rebaixamento do rating reflete o enfraquecimento do perfil de crédito diante de significativas reduções no fluxo de caixa das operações resultantes da última revisão tarifária juntamente com maiores custos de energia", disse a Fitch em comunicado nesta sexta-feira.

Já a perspectiva negativa reflete a possibilidade de futura pressão na geração de fluxo de caixa que a companhia poderá enfrentar como consequência da obrigatoriedade de retornar recursos para os usuários finais e a uma potencial revisão tarifária negativa em 2015.

"O fluxo de caixa operacional da Eletropaulo será negativamente impactado durante os próximos dois anos, enquanto a companhia retorna aos consumidores finais aproximadamente 1,1 bilhão de reais em recursos em excesso coletados entre julho de 2011 e junho de 2012, parcialmente mitigados por custos não-gerenciáveis a serem compensados na tarifa, que já acumulam 422 milhões de reais ao final do primeiro trimestre de 2013", disse a Fitch.

A agência ainda considera que o reajuste tarifário, que será aprovado na próxima semana, também poderá pressionar a capacidade de pagamento da companhia no futuro.

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