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Fitch atribui rating à Brasil Pharma

Segundo análise da agência de classificação de risco, os ratings refletem a posição no mercado de varejo farmacêutico


	IPO da Brazil Pharma: Fitch enfatizou que classificações são limitadas por expansão por meio de aquisições, financiada por mix de dívida e capital próprio, o que pressiona indicadores de crédito
 (Divulgação)

IPO da Brazil Pharma: Fitch enfatizou que classificações são limitadas por expansão por meio de aquisições, financiada por mix de dívida e capital próprio, o que pressiona indicadores de crédito (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 16h38.

São Paulo - A Fitch atribuiu nesta terça-feira, 3, rating nacional de longo prazo de AA-(bra) para a Brazil Pharma e para a emissão de debêntures, no valor total de R$ 250 milhões, com vencimento em 2020. A perspectiva é estável.

Segundo análise da agência de classificação de risco, os ratings refletem a posição no mercado de varejo farmacêutico.

"Os ratings incorporam a visão da Fitch de que a geração de caixa operacional e as margens da Brazil Pharma serão fortalecidas de forma sustentável nos próximos anos pela maturidade de seus negócios, o que deve permitir um processo gradual de desalavancagem para patamares mais compatíveis com os ratings atribuídos", analisou a Fitch.

A agência destacou ainda o setor, com destaque para os segmentos farmacêutico, de beleza e higiene pessoal. "A Fitch acredita que a Brazil Pharma está bem posicionada e apresenta um modelo de negócios bem estruturado para capturar as potencialidades existentes neste mercado e enfrentar os desafios da crescente competição."

A Fitch enfatizou, contudo, que as classificações são limitadas pela expansão por meio de aquisições, que é financiada por um mix de dívida e capital próprio, o que pressiona os indicadores de crédito. "Os ratings também consideram os grandes desafios da integração dos ativos adquiridos, os quais representam uma preocupação para a Fitch".

A agência espera que a Brazil Pharma "mantenha-se comprometida em dar rentabilidade a suas operações e que gerencie com cautela sua estratégia de crescimento a médio prazo, a fim de evitar pressões adicionais em sua estrutura de capital e, consequentemente, em seus ratings". 

A agência concluiu que novas aquisições financiadas por dívida podem levar a um rebaixamento dos ratings.

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