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Fitch põe rating dos EUA em revisão para possível corte

Agência alertou que pode cortar o rating da dívida soberana citando a disputa política sobre a elevação do teto da dívida

Trabalhadores federais participam de uma manifestação em frente ao Congresso contra a paralisação do Governo, em Washington (Jonathan Ernst/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 18h46.

Nova York - A agência de classificação de risco de crédito Fitch Ratings colocou o rating AAA dos Estados Unidos em revisão para possível rebaixamento. A perspectiva do rating já era negativa. A Fitch afirmou que espera resolver a revisão negativa até, no máximo, o fim do primeiro trimestre de 2014, mas frisou que isso vai depender dos próximos acontecimentos e da duração de um acordo sobre o teto da dívida norte-americana.

"Apesar de a Fitch continuar acreditando que o teto da dívida será elevado em breve, as disputas políticas e flexibilidade financeira reduzida podem aumentar o risco de um default", disse a agência, em relatório, frisando que o Tesouro pode ser incapaz de priorizar o pagamento do serviço da dívida e que "ainda não está claro se ele tem a autoridade para isso".

A agência destacou que as negociações prolongadas sobre o limite de endividamento do país colocam em risco a confiança no papel do dólar como moeda de reserva global, ao lançar dúvida sobre o crédito dos EUA. "Essa confiança é o principal motivo pelo qual o rating AAA dos EUA pode tolerar um nível de dívida pública substancialmente mais alto do que outros ratings triplo A", explicou a Fitch.

Segundo a agência, o rating AAA do país reflete a força da economia e os fundamentos do crédito norte-americano. Porém, a revisão negativa do rating reflete riscos que podem levar a um rebaixamento.

A Fitch afirmou que o fracasso do governo em honrar juros e principal de pagamentos levaria a um rebaixamento dos EUA para default restrito (DR) até que a situação seja resolvida. Já o teto-país deve continuar em AAA.

"No caso de um acordo para elevar o teto da dívida e resolver a paralisação, o que a Fitch espera que aconteça, a revisão do rating levará em conta a forma e a duração do acordo e o risco de um episódio semelhante ocorrer no futuro", afirmou a agência.

Atualizado às 18h45min.

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Nova York - A agência de classificação de risco de crédito Fitch Ratings colocou o rating AAA dos Estados Unidos em revisão para possível rebaixamento. A perspectiva do rating já era negativa. A Fitch afirmou que espera resolver a revisão negativa até, no máximo, o fim do primeiro trimestre de 2014, mas frisou que isso vai depender dos próximos acontecimentos e da duração de um acordo sobre o teto da dívida norte-americana.

"Apesar de a Fitch continuar acreditando que o teto da dívida será elevado em breve, as disputas políticas e flexibilidade financeira reduzida podem aumentar o risco de um default", disse a agência, em relatório, frisando que o Tesouro pode ser incapaz de priorizar o pagamento do serviço da dívida e que "ainda não está claro se ele tem a autoridade para isso".

A agência destacou que as negociações prolongadas sobre o limite de endividamento do país colocam em risco a confiança no papel do dólar como moeda de reserva global, ao lançar dúvida sobre o crédito dos EUA. "Essa confiança é o principal motivo pelo qual o rating AAA dos EUA pode tolerar um nível de dívida pública substancialmente mais alto do que outros ratings triplo A", explicou a Fitch.

Segundo a agência, o rating AAA do país reflete a força da economia e os fundamentos do crédito norte-americano. Porém, a revisão negativa do rating reflete riscos que podem levar a um rebaixamento.

A Fitch afirmou que o fracasso do governo em honrar juros e principal de pagamentos levaria a um rebaixamento dos EUA para default restrito (DR) até que a situação seja resolvida. Já o teto-país deve continuar em AAA.

"No caso de um acordo para elevar o teto da dívida e resolver a paralisação, o que a Fitch espera que aconteça, a revisão do rating levará em conta a forma e a duração do acordo e o risco de um episódio semelhante ocorrer no futuro", afirmou a agência.

Atualizado às 18h45min.

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