FGTS: arrecadação do fundo caiu 22% em 2016 / Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2017 às 18h45.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h47.
FGTS: arrecadação cai
A arrecadação líquida do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) caiu 22,2% em 2016 em comparação com 2015. A diferença entre saques e depósitos chegou a 10,2 bilhões de reais, volume menor do que os 14,4 bilhões de reais contabilizados em 2015. A queda é reflexo do aumento do desemprego no país. Segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados, o país perdeu 1,32 milhão de vagas formais no ano passado. Só os trabalhadores com carteira assinada têm contas de FGTS.
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Bolsa +0,85%
O Ibovespa fechou nesta terça-feira com alta de 0,85%, num dia positivo para a mineradora Vale e as siderúrgicas. As ações da Bradespar, que detém participação na Vale, subiram 4,2%. As preferenciais da Vale tiveram alta de 3,6%, e as ordinárias, 3,4%, enquanto os papéis da CSN subiram 4%. Os papéis da Petrobras também tiveram um dia positivo, com alta 1,6% no barril de petróleo. As ações ordinárias da estatal subiram 0,72%, e as preferenciais, 1,30%.
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Occhi: quem cuida dos distratos é o setor
O presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, disse que é muito difícil o governo regular os distratos de imóveis. Segundo ele, a arbitragem só deve acontecer em casos de “abuso extremo” e é o mercado que deve regular seus distratos. É para inibir os distratos que a Caixa sempre oferece financiamento bancário, segundo Occhi. Em um momento em que as construtoras debatem medidas para combater distratos, ele afirmou que o melhor antídoto para os distratos seria o financiamentos dos imóveis na planta, já oferecido pelo banco público.
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Amil triplica prejuízo
A operadora de planos de saúde Amil triplicou seu prejuízo em 2016, passando dos 318 milhões de reais. O resultado teve impacto do aumento de 46% nas despesas com ativos adquiridos em 2016, que somaram 2,4 bilhões de reais. Além disso, os custos cresceram mais do que a receita. O faturamento em 2016 aumentou 20%, para 20,5 bilhões de reais, enquanto os custos médicos subiram 24% no ano.
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Empréstimo com FGTS
A partir desta terça-feira o trabalhadores já podem buscar empréstimos consignados e oferecer o saldo do FGTS como garantia. A liberação ocorre após a Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, publicar as regras para o funcionamento dessas operações. Com isso, bancos e empresas podem firmar convênios que vão permitir que os funcionários tenham acesso a essa linha de crédito. A lei que permite esse tipo de empréstimo foi promulgada pelo Congresso no ano passado. Ela possibilita que o trabalhador do setor privado ofereça até 10% do saldo de seu FGTS como garantia num empréstimo consignado. Pelo texto, o empregado também pode dar como garantia nas operações até 100% do valor da multa paga pelo empregador em caso de demissão sem justa causa.
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Magazine sobe
As ações da varejista Magazine Luiza subiram 0,44% após a companhia ter anunciado a aquisição da startup Integra Commerce. A empresa, de Minas Gerais, é especializada na integração e na gestão de relacionamento entre lojistas e marketplace. Segundo o Magazine Luiza, a aquisição acaba com a necessidade de intermediação de terceiros para lojistas que quiserem fazer parte do marketplace da rede.
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Crescimento de 3%?
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira esperar que o país cresça até 2,7% no quarto trimestre. “Se olharmos a previsão do crescimento do quarto trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, esperamos um crescimento de 2,7%. Vamos entrar em 2018 com um crescimento, um ritmo, acima de 3%. Portanto, está dentro da previsão”, disse. Durante um evento no Rio de Janeiro, o ministro disse ainda que espera recuperar “nos próximos trimestres” os 30% perdidos em investimentos nos dois últimos anos.
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IPO da Copobras?
A fabricante catarinense de embalagens plásticas Copobras pediu registro de companhia aberta — o primeiro passo para uma oferta inicial de ações. Com quase 50 anos de mercado, a empresa tem sede no município de São Ludgero (SC), onde fabrica descartáveis, como copos e pratos, laminados plásticos, além de trabalhar com a recuperação de resíduos sólidos. O grupo tem subsidiária em João Pessoa (PB) e em Manaus (AM).