Exame Logo

Ibovespa fecha em alta por ajuste pós-feriado

Indicador fechou em alta de 0,86%, a 45.463 pontos, com operadores citando movimentos de ajuste após o feriado, quando as ações globais avançaram

Telão da Bovespa: giro financeiro do pregão foi de 5,37 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2013 (Alexandre Battibugli/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 17h31.

São Paulo - A Bovespa encerrou a quarta-feira em alta, mas com fraco volume de negócios, com investidores na expectativa pela decisão sobre a taxa básica de juros do país e avaliando a ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou em alta de 0,86 por cento, a 45.463 pontos, segundo dados preliminares, com operadores citando movimentos de ajuste após o feriado da véspera, quando as ações globais avançaram.

O giro financeiro do pregão foi de 5,37 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2013.

"Tivemos um dia de correção depois do feriado, mas o mercado está apático, talvez pela falta de notícias positivas para o Brasil", disse Rogério Oliveira, especialista em renda variável da Icap Brasil.

Na máxima da sessão, o Ibovespa chegou a subir 2,0 por cento, mas o movimento perdeu força à tarde, um pouco depois da divulgação da ata do Federal Reserve.

O documento mostrou que o banco central norte-americano quer mais garantias de recuperação do emprego dos EUA antes de reduzir seu programa de compra de ativos. No entanto, o consenso entre as autoridades do Fed é de começar a diminuir em breve as medidas de estímulo econômico.

Segundo o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora, o cenário continua bastante incerto para a bolsa brasileira, com investidores ainda na expectativa sobre os próximos passos de política monetária no país.

Após reunião de dois dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia nesta noite sua decisão sobre a taxa Selic, com o mercado estimando uma elevação de 0,5 ponto percentual do juro básico do país.

Nesta sessão, a petroleira OGX foi o destaque de alta do Ibovespa, com operadores citando a notícia de que o grupo EBX, de Eike Batista, confirmou a reestruturação de seu acordo com a Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, reduzindo a dívida da holding com o investidor.

Ainda em meio à reestruturação do grupo, a OGX fez consulta à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a possibilidade de dar como garantia o óleo de Tubarão Martelo para os direitos adquiridos no último leilão de áreas de exploração, disse uma fonte do órgão regulador à Reuters.

Copel também subiu forte na sessão, após o órgão regulador do setor elétrico, Aneel, aprovar o diferimento de parte do reajuste médio de 14,61 por cento das tarifas da companhia.

Em sentido oposto, as ações do grupo de telefonia Oi e da construtora e incorporadora PDG Realty ficaram entre as principais baixas do índice.

Veja também

São Paulo - A Bovespa encerrou a quarta-feira em alta, mas com fraco volume de negócios, com investidores na expectativa pela decisão sobre a taxa básica de juros do país e avaliando a ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou em alta de 0,86 por cento, a 45.463 pontos, segundo dados preliminares, com operadores citando movimentos de ajuste após o feriado da véspera, quando as ações globais avançaram.

O giro financeiro do pregão foi de 5,37 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2013.

"Tivemos um dia de correção depois do feriado, mas o mercado está apático, talvez pela falta de notícias positivas para o Brasil", disse Rogério Oliveira, especialista em renda variável da Icap Brasil.

Na máxima da sessão, o Ibovespa chegou a subir 2,0 por cento, mas o movimento perdeu força à tarde, um pouco depois da divulgação da ata do Federal Reserve.

O documento mostrou que o banco central norte-americano quer mais garantias de recuperação do emprego dos EUA antes de reduzir seu programa de compra de ativos. No entanto, o consenso entre as autoridades do Fed é de começar a diminuir em breve as medidas de estímulo econômico.

Segundo o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora, o cenário continua bastante incerto para a bolsa brasileira, com investidores ainda na expectativa sobre os próximos passos de política monetária no país.

Após reunião de dois dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia nesta noite sua decisão sobre a taxa Selic, com o mercado estimando uma elevação de 0,5 ponto percentual do juro básico do país.

Nesta sessão, a petroleira OGX foi o destaque de alta do Ibovespa, com operadores citando a notícia de que o grupo EBX, de Eike Batista, confirmou a reestruturação de seu acordo com a Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, reduzindo a dívida da holding com o investidor.

Ainda em meio à reestruturação do grupo, a OGX fez consulta à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a possibilidade de dar como garantia o óleo de Tubarão Martelo para os direitos adquiridos no último leilão de áreas de exploração, disse uma fonte do órgão regulador à Reuters.

Copel também subiu forte na sessão, após o órgão regulador do setor elétrico, Aneel, aprovar o diferimento de parte do reajuste médio de 14,61 por cento das tarifas da companhia.

Em sentido oposto, as ações do grupo de telefonia Oi e da construtora e incorporadora PDG Realty ficaram entre as principais baixas do índice.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame