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“Fabricante de IPOs” Carlyle estreia hoje na Nasdaq

Ação da empresa de investimentos saiu por US$ 22 em IPO, abaixo da estimativa mínima de US$ 23

David M. Rubenstein, fundador do Carlyle (Tim Sloan/AFP Photo)

David M. Rubenstein, fundador do Carlyle (Tim Sloan/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 11h50.

São Paulo – As ações da empresa de investimentos Carlyle Group, que hoje tem cerca de 147 bilhões de dólares em ativos sob gestão no mundo estreiam hoje na bolsa americana Nasdaq, sob o código CG, e registravam há pouco alta de 1,68%, cotadas em 22,37 dólares.

O Carlyle divulgou ontem o preço de seus papéis em sua oferta pública de ações (IPO). A expectativa do banco era que as ações fossem vendidas em uma faixa de preço entre 23 dólares e 25 dólares, mas o valor ficou abaixo da estimativa, em 22 dólares.

Com a venda de 30,5 milhões de ações, o banco levantou com esse preço um total de 671 milhões de dólares. Segundo uma análise da consultoria do mercado financeiro Dealogic Holdings, a oferta vira a segunda maior do ano registrada na SEC (Securities and Exchange Commission, equivalente da CVM americana).

Acima da operação, aponta a Dealogic, fica a oferta da fabricante de transmissores Allison Transmission Holdings, que captou 690 milhões de dólares com seu IPO em março deste ano.

A expectativa era de que a oferta da Carlyle fosse tão bem sucedida quanto foi a do concorrente Blackstone (BX) em 2007. Na ocasião, a empresa de investimentos conseguiu precificar seus papéis em 31 dólares, no topo da faixa estimada pela empresa.

Embora não tenha conseguido alcançar o sucesso do concorrente na precificação dos papéis, a expectativa agora é que supere os resultados no longo prazo. Os papéis da Blackstone já caíram quase 57% desde sua estreia nos Estados Unidos e terminaram o pregão de ontem cotados a 13,35 dólares.

O Carlyle já é velho conhecido das ofertas de ação no mercado financeiro, mas fazendo a operação de outras empresas. Uma importante atividade do grupo é o private equity, que investe em outras companhias. Para sair dessas companhias, uma das vias é a venda das ações em bolsa. No Brasil, por exemplo, o grupo foi responsável pelo IPO da administradora de planos de saúde Qualicorp (QUAL3) no ano passado.

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