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Europa voltar a preocupar, com Itália no foco

Há preocupações sobre a situação da Itália após uma forte venda de ativos italianos na sexta-feira

Investidores ainda estão digerindo números frustrantes sobre o mercado de trabalho norte-americano apresentados na semana passada, além da crise na Europa (Giuseppe Cacace/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 08h10.

São Paulo - A segunda-feira começava com aversão a risco nas principais praças financeiras mundiais.

A Europa voltava ao foco, em meio a preocupações sobre a situação da Itália após uma forte venda de ativos italianos na sexta-feira.

Medidas relacionadas às posições vendidas no país foram adotadas e o chefe do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, convocou uma reunião de emergência para hoje. Oficialmente, a Itália não será o tema da reunião, mas duas fontes disseram à Reuters que o país será objeto de discussão. Tais eventos ocorrem com investidores ainda digerindo números frustrantes sobre o mercado de trabalho norte-americano apresentados na sexta-feira, enquanto no fim de semana a China divulgou a maior inflação anual ao consumidor em três anos.

Também Republicanos e Democratas nos Estados Unidos não chegaram a um acordo no domingo sobre o orçamento e a dívida do país, com a discussões previstas para serem retomadas na Casa Branca nesta sessão.

O índice MSCI para ações globais caía 0,69 por cento às 7h20 e para emergentes, 1,02 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão declinava 1,5 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst perdia 0,65 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 recuava 0,94 por cento --12,60 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei cedeu 0,67 por cento. O índice da bolsa de Xangai, por sua vez, subiu 0,18 por cento.

Entre as moedas, o euro era transacionado em baixa a 1,4120 dólar, ante 1,4267 dólar na sexta-feira, o que influenciava a alta de 0,68 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta com as principais divisas globais.

Frente à moeda japonesa, o dólar era cotado a 80,75 ienes, ante 80,62 ienes na última sessão.

Nesse cenário, o petróleo era transacionado em queda de 1,16 por cento, a 95,08 dólares o barril, nas operações eletrônicas de Nova York. O Brent, em Londres, caía 0,88 por cento, a 117,30 dólares. Ainda na City londrina, o cobre recuava 0,58 por cento.

No Brasil, a atenção deve voltar-se para as novas medidas sobre as posições vendidas dos bancos anunciadas pelo Banco Central na noite de sexta-feira. O BC determinou o recolhimento de um depósito compulsório sobre a posição vendida dos bancos que exceder 1 bilhão de dólares, ou que seja superior ao seu patrimônio de referência, o que for menor.

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São Paulo - A segunda-feira começava com aversão a risco nas principais praças financeiras mundiais.

A Europa voltava ao foco, em meio a preocupações sobre a situação da Itália após uma forte venda de ativos italianos na sexta-feira.

Medidas relacionadas às posições vendidas no país foram adotadas e o chefe do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, convocou uma reunião de emergência para hoje. Oficialmente, a Itália não será o tema da reunião, mas duas fontes disseram à Reuters que o país será objeto de discussão. Tais eventos ocorrem com investidores ainda digerindo números frustrantes sobre o mercado de trabalho norte-americano apresentados na sexta-feira, enquanto no fim de semana a China divulgou a maior inflação anual ao consumidor em três anos.

Também Republicanos e Democratas nos Estados Unidos não chegaram a um acordo no domingo sobre o orçamento e a dívida do país, com a discussões previstas para serem retomadas na Casa Branca nesta sessão.

O índice MSCI para ações globais caía 0,69 por cento às 7h20 e para emergentes, 1,02 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão declinava 1,5 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst perdia 0,65 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 recuava 0,94 por cento --12,60 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei cedeu 0,67 por cento. O índice da bolsa de Xangai, por sua vez, subiu 0,18 por cento.

Entre as moedas, o euro era transacionado em baixa a 1,4120 dólar, ante 1,4267 dólar na sexta-feira, o que influenciava a alta de 0,68 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta com as principais divisas globais.

Frente à moeda japonesa, o dólar era cotado a 80,75 ienes, ante 80,62 ienes na última sessão.

Nesse cenário, o petróleo era transacionado em queda de 1,16 por cento, a 95,08 dólares o barril, nas operações eletrônicas de Nova York. O Brent, em Londres, caía 0,88 por cento, a 117,30 dólares. Ainda na City londrina, o cobre recuava 0,58 por cento.

No Brasil, a atenção deve voltar-se para as novas medidas sobre as posições vendidas dos bancos anunciadas pelo Banco Central na noite de sexta-feira. O BC determinou o recolhimento de um depósito compulsório sobre a posição vendida dos bancos que exceder 1 bilhão de dólares, ou que seja superior ao seu patrimônio de referência, o que for menor.

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