Mercados

Eurobônus é questão de tempo, diz Schulz a revista

A cobrança de 0,05% sobre a transação financeira resultará na arrecadação de até € 200 bilhões por ano na União Europeia, afirmou o presidente do parlamento

"A Alemanha, como a economia mais forte e mais globalizada na zona do euro, pode vir com a opinião de que poderá sobreviver sem a Europa", ressaltou Martin Schulz (Sean Gallup/Getty Images)

"A Alemanha, como a economia mais forte e mais globalizada na zona do euro, pode vir com a opinião de que poderá sobreviver sem a Europa", ressaltou Martin Schulz (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 18h33.

Frankfurt - O presidente do Parlamento Europeu recentemente eleito, Martin Schulz, afirmou que a criação de bônus garantidos conjuntamente pelos países membros da zona do euro é "só uma questão de tempo", de acordo com uma entrevista que será publicada pela revista austríaca Profil na segunda-feira. Schulz disse que também espera que o muito debatido imposto financeiro seja introduzido na União Europeia em breve, apesar da oposição do Reino Unido.

A cobrança de 0,05% sobre a transação financeira resultará na arrecadação de até € 200 bilhões por ano na União Europeia, afirmou Schulz na entrevista.

Ele alertou que os EUA tem desmerecido a Europa e acredita que o bloco se tornou paroquial e sem metas ambiciosas, de acordo com a entrevista.

"A Alemanha, como a economia mais forte e mais globalizada na zona do euro, pode vir com a opinião de que poderá sobreviver sem a Europa", ressaltou o presidente do Parlamento Europeu. "A ilusão de que a nação é forte o suficiente para os desafios do século 21 poderá se fortalecer mais, mas nós precisamos evitar isso", disse Schulz à revista. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrise econômicaCrises em empresasEuropaPaíses ricosUnião Europeia

Mais de Mercados

“Continuamos acreditando que o governo vai fazer o certo”, diz CEO do Santander

Ibovespa vira e fecha em queda pressionado por NY

Balanço do Santander, PMI dos EUA e da zona do euro, Tesla e Campos Neto: o que move o mercado

Santander Brasil tem alta de 44,3% no lucro, que vai a R$ 3,3 bilhões no 2º tri

Mais na Exame