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Euro se aproxima de US$ 1,31 com zona do euro e EUA

O franco suíço, por sua vez, atingiu o menor nível em onze semanas diante do euro


	Moedas de euro: às 11h (de Brasília), o euro subia para US$ 1,3095, de US$ 1,3053 no fim da tarde de ontem, depois de atingir a máxima de US$ 1,3098
 (Louisa Gouliamaki/AFP)

Moedas de euro: às 11h (de Brasília), o euro subia para US$ 1,3095, de US$ 1,3053 no fim da tarde de ontem, depois de atingir a máxima de US$ 1,3098 (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 11h00.

Londres - O euro opera em alta ante o dólar, superando a máxima em seis semanas atingida nesta segunda-feira (3), ajudado por um dado da zona do euro e pela cautela dos investidores em relação às negociações para evitar o abismo fiscal nos EUA - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 2,6% em outubro, ante igual mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia.

O resultado veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones. Ante setembro, o PPI da zona do euro apresentou ligeira alta de 0,1% em outubro, levemente acima da projeção dos analistas, que previam estabilidade na comparação mensal. Os dados mostram que a inflação na zona do euro está sob controle.

Enquanto isso, o dólar opera enfraquecido pelas preocupações com o impasse sobre a redução do déficit dos EUA. No fim do dia de ontem, os republicanos fizeram uma contraproposta à Casa Branca. O projeto prevê arrecadação adicional de US$ 800 bilhões com impostos, metade do valor proposto pelos democratas, mas uma quantia que os republicanos consideram possível de ser atingida sem aumentos de alíquotas.


O franco suíço, por sua vez, atingiu o menor nível em onze semanas diante do euro, enquanto operadores apostam que outros bancos farão como o Credit Suisse e cobrarão juros para manter depósitos em francos. Pela primeira vez desde 9 de outubro o euro superou 1,21 franco.

O Credit Suisse anunciou ontem que vai impor taxas de juros negativas para lidar com a demanda por francos. O segundo maior banco da Suíça em valor de mercado disse que aplicará os juros negativos sobre contas de caixa, mas não indicou qual será a taxa quando a decisão entrar em vigor, em 10 de dezembro. A taxa será aplicada apenas a depósitos interbancários, e não a contas individuais.

Depois de subir durante a sessão asiática, o dólar australiano atingiu US$ 1,05 impulsionado pela decisão do Banco da Reserva da Austrália (RBA, o banco central do país) de cortar a taxa básica de juros para 3,0%, como esperado. Operadores interpretaram o comunicado que acompanhou a decisão com sinal de que mais cortes são iminentes.

Às 11h (de Brasília), o euro subia para US$ 1,3095, de US$ 1,3053 no fim da tarde de ontem, depois de atingir a máxima de US$ 1,3098, e avançava para 1,2136 franco, de 1,2085 franco ontem, depois de atingir 1,2148 franco mais cedo. O dólar caía para 81,96 ienes, de 82,25 ienes ontem, enquanto o euro subia para 107,34 ienes, de 107,35 ienes. A libra operava a US$ 1,6131, de US$ 1,6089 ontem. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 69,972, de 70,113. As informações são da Dow Jones.

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