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Espera por Fed e incertezas internas fazem dólar subir

Ninguém espera que o Banco Central dos Estados Unidos vá mudar a taxa de juros do país no encontro de hoje. Assim, o comunicado é que está na mira dos agentes


	Dólar: o dólar comercial terminou a sessão em alta de 0,16%, a R$ 2,5750
 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)

Dólar: o dólar comercial terminou a sessão em alta de 0,16%, a R$ 2,5750 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 16h10.

São Paulo - O encontro de política monetária do Federal Reserve, às 17 horas desta quarta-feira, 28, concentrou as atenções dos agentes e levou muitos investidores a buscarem a proteção do dólar antes da divulgação do comunicado.

Ninguém espera que o Banco Central dos Estados Unidos vá mudar a taxa de juros do país no encontro de hoje.

Assim, o comunicado é que está na mira dos agentes.

A espera se traduziu em um movimento comprador de moeda, que no Brasil ainda contou com um reforço do balanço da Petrobras.

O dólar comercial terminou a sessão em alta de 0,16%, a R$ 2,5750.

Na mínima, marcou R$ 2,5690 (-0,08%) e, na máxima, R$ 2,5900 (+0,74%). No mercado futuro, a moeda para fevereiro subia 0,08% às 16h34, a R$ 2,5780.

Durante a tarde, o dólar oscilou em margens bastante estreitas, à medida que se aproximava o anúncio do FOMC, que pegou o pregão regular encerrado.

O resultado terá impacto no mercado futuro.

A alta da moeda no Brasil segue o comportamento do dólar no exterior. Mas, aqui, o balanço da Petrobras acabou tirando investidores da Bovespa e levando para o dólar e para os juros.

Lá fora, a moeda tinha alta ante o euro, influenciada pela Grécia.

Nesta tarde, a agência de classificação de risco Standard & Poor's colocou os ratings soberanos de longo prazo e de curto prazo da Grécia, ambos classificados como B, em observação com implicações negativas.

Antes da ação, a perspectiva dos ratings era estável.

No Brasil, mais cedo, o Banco Central divulgou os dados do fluxo cambial, que está positivo em US$ 662 milhões em janeiro até dia 23.

Até a semana anterior, a conta estava no vermelho em R$ 94 milhões.

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