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Entenda o que é uma ação “em leilão”

A expressão indica que, por um período pré-determinado, tal ação saiu do pregão, mas que não deixou de ser negociada

Leilão de ações: medida serve pra conter as oscilações bruscas (Michał Chodyra/Thinkstock)

Rita Azevedo

Publicado em 11 de março de 2018 às 06h00.

Última atualização em 11 de março de 2018 às 06h00.

São Paulo -- Não é difícil ver no noticiário econômico que determinada ação entrou em leilão, sobretudo em dias de alta volatilidade nos mercados.

A expressão indica que, por um período pré-determinado, tal ação saiu do pregão. Ela, no entanto, não deixou de ser negociada. O que muda é a maneira como os novos negócios envolvendo o papel são fechados.

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Durante um leilão de ações, ao invés de a Bolsa fechar os negócios à medida que as ofertas de compra e de venda chegam, ela “anota” todas as ofertas e fecha cada uma delas quando consegue “casar” os preços oferecidos por quem está disposto a vender e por quem está disposto a comprar.

A medida, que acontece de forma automática, é usada para evitar que o valor da ação continue subindo ou caindo de forma desenfreada.

Algumas ocasiões podem desencadeá-lo, como:

-- Um papel subir ou cair mais de 10%, em relação ao fechamento do pregão anterior, antes da abertura das negociações;

-- Uma ação subir ou cair mais de 10% em relação ao preço de abertura, no decorrer da sessão;

-- Um papel oscilar entre 10 e 20% em relação ao preço que motivou a entrada em leilão.

 

 

 

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