O varejo ampliado fechou a média do quarto trimestre com estabilidade, após expansão de 0,5% no trimestre que terminou em novembro (Agência Brasil/Marcello Casal Jr)
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 08h38.
Rio de Janeiro - O empresário do comércio fechou o ano passado mais otimista, segundo o Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado na manhã desta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O índice médio do quarto trimestre de 2012 superou o nível registrado no último trimestre de 2011 em 1,5%. No trimestre encerrado em novembro do ano passado, o índice de confiança havia registrado alta 1,4% ante o mesmo período do ano anterior.
Na comparação entre o índice do quarto trimestre de 2012 e o índice anterior, referente ao trimestre encerrado em novembro, entretanto, a confiança caiu 0,9% no varejo restrito, que exclui os segmentos de veículos, motos e peças e de material de construção.
Ainda assim, a FGV ressalta que o pior resultado do varejo tradicional foi compensado pelo bom desempenho dos segmentos automobilístico e atacado, ambos ainda em fase ascendente. Pelo sétimo mês consecutivo, a taxa de variação interanual do Icom de veículos, motos e peças aumentou, ao passar de 4,3% em novembro para 8,2% em dezembro.
O varejo ampliado fechou a média do quarto trimestre com estabilidade, após expansão de 0,5% no trimestre que terminou em novembro. Já no atacado, a variação interanual trimestral do Icom passou de 2,9% para 4,3%.
No trimestre encerrado em dezembro, 7 dos 17 segmentos pesquisados avançaram. No varejo restrito, houve melhora em dois de nove segmentos; e no varejo ampliado, em 5 de 13 segmentos. O atacado registrou melhora em dois de quatro segmentos pesquisados.
A FGV avalia que o "aumento relativo do Icom decorreu, principalmente, pela melhora da percepção em relação à demanda no momento atual". O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em dezembro manteve-se 2,4% superior ao do mesmo período do ano anterior. Enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) passou de 0,6% para 0,8%, na mesma base de comparação.