As blue chips evitaram ganhos maiores do Ibovespa (Germano Luders)
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 19h14.
São Paulo - A Bovespa emendou a quarta alta nesta quinta-feira, apesar de dados mistos dos Estados Unidos e da ausência de novidades sobre um possível acordo entre a Grécia e credores. O Ibovespa subiu 0,33 por cento, a 61.926 pontos, nova pontuação máxima de fechamento desde julho.
O giro financeiro foi de 7,0 bilhões de reais. Com isso, o índice já acumula ganhos de 9,11 por cento em 2012. Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,34 por cento às 18h23 (horário de Brasília), enquanto o S&P 500 tinha ganho de 0,5 por cento. "O mercado ficou ao sabor da volatilidade...
Chegou a ficar mais otimista, mas teve realização de lucros intradia também", afirmou o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Janquiel dos Santos. Ele considerou que os leilões de títulos da dívida na Europa animaram os investidores, embora o movimento do índice esteja mais ligado a questões técnicas do que as notícias econômicas. Os rendimentos caíram e a demanda foi firme num leilão de bônus da França.
Já na Espanha, os rendimentos subiram, ampliando o spread em relação aos Bunds (títulos da Alemanha). Entre as ações do Ibovespa, Hypermarcas teve a maior alta, de 6,7 por cento, a 11,31 reais; seguida por B2W , com valorização de 5,72 por cento, a 9,79 reais. Outro destaque foi o setor de construção, que teve ganhos após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de cortar a taxa básica de juros, anunciada na véspera.
MRV subiu 4,76 por cento, a 13,64 reais; Rossi teve alta de 3,79 por cento, a 9,30 reais; e Brookfield valorizou 3,74 por cento, a 5,83 reais. Já as blue chips evitaram ganhos maiores do Ibovespa. A preferencial da Vale teve leve queda de 0,19 por cento, a 41,05 reais, enquanto a da Petrobras recuou 0,66 por cento, a 24,21 reais. OGX teve baixa de 2,2 por cento, a 15,54 reais. (Edição de Aluísio Alves)