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Em 4ª semana de alta, Bolsa inicia mês com novo recorde

Ibovespa renovou maior pontuação intradiária ao atingir 108.496 pontos na tarde desta sexta-feira (1)

Próximo de novo fechamento recorde, Ibovespa acumula alta de 23,11% no ano (Germano Lüders/Exame)

Próximo de novo fechamento recorde, Ibovespa acumula alta de 23,11% no ano (Germano Lüders/Exame)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 1 de novembro de 2019 às 18h12.

Última atualização em 1 de novembro de 2019 às 18h50.

Impulsionado por dados macroeconômicos positivos, por volta das 14h20 desta sexta-feira (1), o Ibovespa renovou o recorde intradiário ao atingir 108.496 pontos. O índice encerrou o dia com valorização de 0,91%, em 108.195,63 pontos. Com isso, a Bolsa fechou no azul pela quarta semana consecutiva, com pontuação 0,77% superior à da sexta-feira passada (25). No ano, o Ibovespa acumula alta de 23,11%.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 superou a maior pontuação de fechamento da história em três dos cinco pregões da semana. Nesta sexta, o índice terminou com 3.066,36 pontos, e voltou a quebrar o recorde.

Parte desse otimismo foi motivado por dois levantamentos divulgados hoje (1): o crescimento dos postos de trabalho nos Estados Unidos e a maior atividade industrial da China, que, em outubro, teve o ritmo mais forte de expansão em dois anos.

No Brasil, as ações da Suzano subiram 7,76% e lideraram as altas da sessão. Embora a companhia tenha registrado prejuízo de 3,4 bilhões de reais no balanço trimestral, divulgado após o pregão de ontem (31), a companhia apresentou redução dos estoques e maior geração de caixa. A empresa tem enfrentado baixos preços de papel e celulose no mercado internacional, o que vem prejudicando sua receita. 

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Nesta semana, também foi a vez da Magazine Luiza divulgar balanço. A empresa, que voltou a surpreender os investidores com aumento do faturamento no comércio digital, viu suas ações dispararem 12,24% no período. Somente nesta sexta, o papel se valorizou 5,71%.

Outra ação positivamente impactada pelo balanço financeiro foi a da rede de farmácias Raia Drogasil. Com forte crescimento do lucro líquido, os papéis da empresa subiram 5,53% na semana. Nesta sexta, o ativo teve apreciação de 2,7% e encerrou o pregão sendo negociado a 112,97 reais - o preço mais alto desde sua listagem na Bolsa. No ano, ação acumula 98,19% de retorno. 

 

 

Fora do Ibovespa, os papéis da varejista Hering subiram 6,01%. O lucro líquido da empresa cresceu 22%, mesmo com a diminuição do número de lojas físicas. Com desempenho abaixo do Ibovespa, a ação da Hering acumula alta de 17,55% no ano.

Com grande participação no Ibovespa, a Petrobras ajudou a Bolsa a ter mais uma semana positiva. Desde que a petrolífera impressionou no balanço do terceiro trimestre, na semana passada, seus papéis ainda não fecharam no vermelho. Nesta semana, as ações ordinárias da Petrobras se valorizaram 3,25% e as preferenciais, 4,03%.

Mas nem todos os ativos da Bolsa se valorizaram. A semana foi difícil, principalmente, para os grandes bancos. Do hall, somente as ações do Banco do Brasil não fecharam em queda. Impulsionados por resultados financeiros fracos, embora com aumento do lucro, as ações do Santander e do Bradesco caíram 2,38% e 3,9%, respectivamente, na semana. Os papéis do Itaú se desvalorizaram 1,22% no período.

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